Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.
Frases de Mariano José Pereira da Fonseca
642 resultadosOs benefícios conferidos levam sempre o ónus da gratidão e reconhecimento.
Ignorância e pobreza vêm de graça, não custam trabalho nem despesa.
Não invejemos os que sobem muito acima de nós: a sua queda será muito mais dolorosa do que a nossa.
Os homens mais orgulhosos são geralmente os mais irritáveis e vingativos.
Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?
A riqueza doura a sabedoria e os talentos, mas não os constitui.
Ter privança com os que governam é contrair responsabilidade no mal que fazem, sem partilhar o louvor do bem que operam.
Os velhos tornam-se nulos e inúteis à força de prudência e circunspecção.
Os conselhos dos moços derivam das suas ilusões, os dos velhos, dos seus desenganos.
Quem muito nos festeja, alguma coisa de nós deseja.
Os homens mais respeitados não são sempre os mais respeitáveis.
Nenhum tempo e nenhum lugar nos agrada tanto como o tempo que não existe, e o lugar em que não estamos.
Sem os males que contrastam os bens, não nos creríamos jamais felizes por maior que fosse nossa felicidade.
A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.
Não desenganemos os tolos se não queremos ter inumeráveis inimigos.
A moderação em muitos homens é o reconhecimento da própria fraqueza ou mediocridade.
Não há escravidão pior que a dos vícios e paixões.
Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.
É condição dos grandes homens serem perseguidos e maltratados na vida, e depois da sua morte lastimados, glorificados e vingados.