Realmente rir é esquecer.
Frases de Milan Kundera
93 resultadosO kitsch é a negação da merda.
O que importava era o traço dourado, o traço mágico que ela havia imprimido na vida dele e que ninguém poderia tirar.
O sono compartilhado é o corpo de delito do amor.
A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento.
Mesmo nossa própria dor não é tão pesada como a dor co-sentida com outro, pelo outro, no lugar do outro, multiplicada pela imaginação, prolongada em centenas de ecos
Podemos reprovar-nos a nós próprios por alguma acção, por alguma observação, mas não por um sentimento, simplesmente porque não temos qualquer controle sobre ele.
Viver num mundo onde nada é perdoado, onde tudo é irremediável, é a mesma coisa que viver no Inferno.
Os amores são como impérios: desaparecendo a ideia sobre a qual foram construídos, morrem junto com ela.
Rir é viver profundamente.
O amor é uma interrogação contínua. Não conheço melhor definição de amor.
O que desejaria eu com um homem que desfilasse o passado amoroso e sexual dele, diante de mim? Nada!!! Prefiro o feio gostoso e sem passado.
O amor é a ânsia pela metade de nós que perdemos.
A emoção do amor dá-nos a todos nós uma ilusão enganadora de conhecermos o outro.
A vida humana acontece só uma vez, e não poderemos jamais verificar qual seria a boa ou a má decisão, porque, em todas as situações, só podemos decidir uma vez. Não nos são dadas uma primeira, segunda, terceira ou quarta chance para que possamos comparar decisões diferentes
Não quero dizer com isso que havia deixado de amá-la, que a esquecera, que sua imagem desbotara; ao contrário; ela morava em mim dia e noite, como uma silênciosa nostalgia; eu a desejava como se desejam as coisas perdidas pra sempre.
As mulheres não preferem os homens bonitos, mas sim os homens que tiveram as mulheres bonitas
O humor: centelha divina que descobre o mundo na sua ambigüidade moral e o homem em sua profunda incompetência para julgar os outros: o humor: embriaguez da relatividade das coisas humanas, estranho prazer nascido da certeza de que não há certeza.
Os extremos são a fronteira além da qual termina a vida e a paixão pelo extremismo; na arte e na política, é uma velada ânsia de morte.
Nesse mundo tudo é perdoado por antecipação e tudo é, portanto, cinicamente perdido.