Frases sobre Próprio de Franz Kafka

11 resultados
Frases de próprio de Franz Kafka. As mais belas frases e mensagens de Franz Kafka para ler e compartilhar.

O caminho é infinito, não há nada a subtrair ou acrescentar e, no entanto, todos insistem na própria medida infantil. «Certamente que precisas de percorrer mais esse côvado de caminho, isso não te será negado».

Um degrau de escada que não foi desgastado a fundo é, do seu próprio ponto de vista, apenas algo de madeira montado no ermo.

Mesmo que não se tenha a mais pequena sensibilidade às diferenças individuais, a pessoa contudo trata os outros com a sua maneira própria.

Quem quer que não consiga dar-se bem com a sua própria vida, enquanto vive, precisa de uma mão para afastar um pouco o desespero sobre o seu destinho – não consegue muito -, mas com a outra mão ele pode anotar o que vê entre as ruínas, porque vê coisas diferentes (e mais coisas) do que vêem os outros; afinal, morto como está durante a sua própria vida, ele é o verdadeiro sobrevivente. Isto faz que ele não precise das duas mãos, ou de mais mãos do que as que tem, na sua luta contra o desespero.

Só em tais extremos é que nos apercebemos de como toda a gente está perdida em si própria para lá da esperança da salvação, e a única consolação é ver outras pessoas e a lei que as governa a elas e a tudo.

Ele devora os despojos que caem da própria mesa; sendo assim, na verdade, fica por algum tempo mais satisfeito que todos, mas esquece-se de comer à mesa; com isso, porém, deixam de cair no chão também os despojos.

Chama-se conversa se a outra pessoa está silenciosa e, para ajudar a parecer uma conversa, a outra tenta substituí-la e por isso imitá-la e por isso parodiá-la e assim parodiar-se a si próprio?

O crescimento das forças sob a influência de recordações precisas e extensas. Um sulco independente afasta-se do nosso barco e, com o efeito acrescido que daí resulta, aumentam a consciência das nossas forças e as nossas próprias forças.

Há questões que não poderíamos superar se não estivéssemos livres delas pela nossa própria natureza.

Todos são muito amáveis com A., como quando se procura proteger cuidadosamente uma excelente mesa de bilhar, mesmo de bons jogadores – pelo menos até ao momento em que chega o grande jogador, que examina com precisão a superfície, não tolera nenhum erro precipitado, mas depois, quando ele próprio começa a jogar, tem o mais brutal acesso de fúria.

Teoricamente existe uma hipótese de felicidade plena: acreditar no que há de indestrutível em si próprio e não ter de lutar para o alcançar.