Frases sobre Vez de Papa Francisco

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Frases de vez de Papa Francisco. As mais belas frases e mensagens de Papa Francisco para ler e compartilhar.

Todas as vezes que no nosso coração julgamos os nossos irmãos, ou, pior, quando falamos nisso com os outros, somos cristãos homicidas.

A família tem muitos problemas que a põem à prova. Uma dessas provas é a pobreza. Estamos a pensar nas muitas famílias que povoam as periferias das megalópoles, mas também nas zonas rurais… Quanta miséria, quanta degradação! Apesar de tudo, há famílias pobres que procuram levar com dignidade a sua vida quotidiana, confiando muitas vezes na bênção de Deus.

Às vezes descartamos os velhos, mas eles são um tesouro precioso; descartá-los é injusto e é uma perda irreparável.

O nosso mundo esquece às vezes o valor especial do tempo passado junto ao leito dos doentes, porque somos avassalados pela pressa, pelo frenesim do fazer, do produzir, e nos esquecemos da dimensão da gratuitidade, de tomar conta. No fundo, por trás desta atitude está com frequência uma fé morna, que esqueceu aquela palavra do Senhor que diz: «A mim mesmo o fizestes» (Mateus 25:40).

A Igreja sempre viveu a passagem dramática da morte à luz da ressurreição de Jesus Cristo, que abriu o caminho para a certeza da vida futura. Temos um grande desafio em aceitá-la, sobretudo na cultura contemporânea, que muitas vezes tende a banalizar a morte até a fazer tornar-se uma simples ficção ou a escondê-la.

Aspirais deveras à felicidade? Num tempo em que somos atraídos por tantos simulacros de felicidade, corremos o risco de contentar-nos com pouco, de ter uma ideia «em pequeno» da vida. Aspirai em vez disso a coisas grandes! Alargai os vossos corações! Como dizia o beato Piergiorgio Frassati: «Não devemos vegetar, mas sim viver.»

Diz Jesus: «E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do Meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna» (Mateus 19:29). Tudo isto tem a sua raiz no amor.

As crianças têm a capacidade de sorrir e de chorar. Algumas, quando lhes pego para as abraçar, sorriem; outras, veem-me vestido de branco e julgam que sou o médico que dá as vacinas e choram… mas espontaneamente! As crianças são assim: sorriem e choram, duas atitudes que, em nós, pessoas crescidas, muitas vezes « se bloqueiam».

Se não fosse a referência ao Paraíso, o cristianismo reduzir-se-ia a uma ética, a uma filosofia de vida. Em vez disso, a mensagem da fé cristã vem do Céu, é revelada por Deus e vai além deste mundo. Crer na Ressurreição é essencial, a fim de que os nossos atos de amor cristão não sejam efémeros e fins em si mesmos, mas se tornem uma semente destinada a desabrochar no jardim de Deus.

Na intimidade com Deus e na escuta da sua Palavra, começamos gradualmente a abandonar a nossa lógica pessoal, ditada muitas vezes pelos nossos fechamentos, preconceitos e ambições, e aprendemos a perguntar ao Senhor: «Qual é o teu desejo? Qual é a tua vontade? O que te agrada?»

Quando encontro um cristão com muita rigidez e dureza por fora, mas frágil por dentro, às vezes rezo: «Senhor, deita-lhe à frente uma casca de banana, para que dê uma boa escorregadela, se envergonhe de ser pecador e assim te encontre a Ti, que és o Salvador.»

Sou um cristão «aos soluços» ou sou sempre um cristão? A cultura do provisório, do relativo, também entra na vivência da fé. Deus pede-nos que Lhe sejamos fiéis todos os dias, nos atos do dia a dia, e acrescenta que, mesmo que às vezes não Lhe sejamos fiéis, Ele é sempre fiel.

Como se passa da juventude à maturidade? Quando começamos a aceitar os nosso próprios limites. Tornamo-nos adultos quando nos relativizamos e tomamos consciência «daquilo que nos falta». Como é belo sermos homens e mulheres! Que preciosa é a nossa existência! No entanto, há uma verdade que na história dos últimos séculos o homem muitas vezes rejeitou, com trágicas consequências: a verdade dos seus limites.

Uma das consequências do chamado «bem-estar» é a de conduzir as pessoas a fecharem-se em si mesmas, tornando-as insensíveis às exigências dos outros. A realidade deve ser enfrentada com aquilo que é, e muitas vezes faz-nos encontrar situações de necessidade urgente. É por isto que entre as obras de misericórdia se encontra a referência à fome e à sede: dar de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede.

Rezar pelos outros; rezar pelos que nos criam dificuldades, ou que têm modos agressivos na família. E rezar por aqueles que nos põem à prova; é difícil, mas fazemo-lo de vez em quando. E devemos fazê-lo sempre.

Recordo que, uma vez, quando era pároco, durante a missa das crianças, no dia de Pentecostes, fiz esta pergunta: «Quem sabe quem é o Espírito Santo?» E todas as crianças levantaram a mão. Uma delas respondeu: «O paralítico!» Tinha ouvido «Paráclito» e tinha percebido «paralítico»! É assim: o Espírito Santo é sempre um pouco o desconhecido da nossa fé.

A memória dos nossos antepassados leva-nos à imitação da fé. Às vezes, é verdade, a velhice tem o seu lado desagradável pelas doenças que comporta. Mas a sabedoria que têm os nossos avós é a herança que nós devemos receber. Um povo que não toma conta dos avós, que não respeita os avós, não tem futuro, porque perdeu a memória.

Acompanhar alguém na busca do essencial é bom e importante, porque nos faz partilhar a alegria de saborear o sentido da vida. Acontece muitas vezes encontrarmo-nos com pessoas que se fixam em aspetos superficiais, efémeros e banais; às vezes porque não encontraram alguém que as estimulasse a procurar outra coisa, a apreciar os verdadeiros tesouros.

Não devemos procurar sabe-se lá que empresas ou grandes coisas a realizar; muitas vezes, são as pessoas mais próximas de nós que têm necessidade da nossa ajuda.