O autor escreve apenas metade de um livro. A outra metade fica por conta do leitor.
Passagens de Joseph Conrad
23 resultadosA verdade é que, no meu corpo, ele só iria encontrar calafrios e, na minha cabeça, nada além de preocupação.
Ser mulher é algo difícil, já que consiste basicamente em lidar com homens.
O homem é trabalhador. Se não é isto então não é nada.
A realidade, como sempre, suplanta a ficção.
Julga-se um homem tanto por seus inimigos quanto por seus amigos.
Cada nação é conhecida no estrangeiro, fundamentalmente, pelos seus defeitos.
Não gosto do trabalho, ninguém gosta; mas gosto do que é no trabalho a ocasião de se descobrir a si próprio.
O espírito revolucionário é muito conveniente. Ele liberta-nos de todos os escrúpulos no que se refere a ideias.
Vivemos como sonhamos, sozinhos.
A acção é um mero consolo. É a inimiga do pensamento e a amiga das ilusões aduladoras.
O autor só escreve metade do livro. Da outra metade, deve ocupar-se o leitor.
Toda a ambição é legítima, salvo as que se erguem sobre as misérias e as crendices da humanidade.
Um artista é um homem de ação, quer ele crie uma personalidade, invente uma solução, ou encontre as questões de uma situação complicada.
Podereis avaliar um homem tanto pelos seus inimigos, como pelos seus amigos.
E talvez esteja aí toda a diferença; talvez toda a sabedoria, toda verdade e toda sinceridade estejam apenas contidas naquele inapreciável momento em que ultrapassamos o limiar do invisível.
A fé no sobrenatural não é necessariamente uma fonte do mal. Homens sozinhos são capazes de qualquer fraqueza.
Ai do homem cujo coração não aprendeu enquanto jovem a ter esperança, a amar, e a colocar sua confiança na vida.
Toda ambição é legítima, salvo aquelas que se erguem sobre as misérias e as crendices da humanidade.
Sua escuridão era impenetrável. Olhava para ele como olharia alguém que se encontra no fundo de um precipício onde o sol nunca brilha.