Passagens de Marco Aurélio

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O Natural e Vantajoso

É uma crueldade impedir os homens de se lançarem àquilo que lhes parece natural e vantajoso! E, contudo, de certo modo, és tu que os não deixas agir assim quando te estomagas com as faltas que eles cometem. Nelas se precipitam como se fossem coisas naturais e vantajosas. – Mas não o são! – Nesse caso instrui-os, faz-lhes ver isso, mas não aos berros.

Grande coisa poderiam dizer… por que escrever-se-ia conclusão tão óbvia ? Simples… para aplicá-la ao amor ! SE alguém pede amor a outrem é porque não o tem para dar !!

… não se trata de uma regra mas só escreve, vamos dizer, algo que seja de bom proveito,… aquele que LÊ !

A Fidelidade a Nós Próprios

De certo modo, o homem é um ser que nos está intimamente ligado, na medida em que lhe devemos fazer bem e suportá-lo. Mas desde que alguns deles me impeçam de praticar os actos que estão em relação íntima comigo mesmo, o homem passa à categoria dos seres que me são indiferentes, exactamente como o sol, o vento, o animal feroz. É certo que podem entravar alguma coisa da minha actividade; mas o meu querer espontâneo, as minhas disposições interiores não conhecem entraves, graças ao poder de agir sob condição e de derrubar os obstáculos. Com efeito, a inteligência derruba e põe de banda, para atingir o fim que a orienta, todo o obstáculo à sua actividade. O que lhe embaraçava a acção favorece-a; o que lhe barrava o caminho ajuda-a a progredir.

Aos críticos de cátedra peço que antes de ler algo que escrevi que poderiam ter sido vocês os que escreveram se tivessem sido eu !

Mantenha-se bom, puro, sério, livre de afetação, amigo da justiça, gentil, apaixonado, vigoroso em todas as suas atitudes. Lute para viver como a filosofia gostaria que vivesse.

… teorias por melhores que sejam, quase sempre são inaplicáveis e, por esta razão, até mesmo, em nome da razão, devem ser, simplesmente, colocadas sob a prateleira do ESQUECIMENTO.

Mesmo se devesses viver três vezes mil anos, e mesmo tantas vezes dez mil, lembra-te sempre de que todos só perdem a existência que vivem e que só se vive a que se perde.

Causa-nos tanto medo a morte que, focado incessantemente nela, nos apressamos em viver e, contraditoriamente, acabamos por morrer sem viver a vida

A maior parte das coisas que dizemos e fazemos não é necessária; quem as eliminar da própria vida será mais tranquilo e sereno.