A misericórdia pode sarar as feridas e pode mudar a história. Abre o teu coração à misericórdia! A misericórdia divina é mais forte do que qualquer pecado dos homens.
Passagens de Papa Francisco
376 resultadosO dom da piedade. Este dom não se identifica com ter compaixão por alguém ou com piedade pelo próximo, mas indica a nossa pertença a Deus e o nosso vínculo profundo com Ele, uma ligação que dá sentido a toda a nossa vida e que nos mantém firmes, em comunhão com Ele, mesmo nos momentos mais difíceis e trabalhosos.
A mansidão é uma maneira de ser e de viver que nos aproxima de Jesus e nos faz sentir unidos entre nós; faz com que deixemos de parte tudo aquilo que nos divide e nos opõe e que procuremos modos sempre novos para progredirmos no caminho da unidade.
Uma das consequências do chamado «bem-estar» é a de conduzir as pessoas a fecharem-se em si mesmas, tornando-as insensíveis às exigências dos outros. A realidade deve ser enfrentada com aquilo que é, e muitas vezes faz-nos encontrar situações de necessidade urgente. É por isto que entre as obras de misericórdia se encontra a referência à fome e à sede: dar de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede.
As Dez Palavras começam assim: «Eu sou o Senhor teu Deus que te fez sair da terra do Egito, da condição servil» (Êxodo 20:2). Porquê esta proclamação que Deus faz de Si e da libertação? Porque só se chega ao monte Sinai depois de haver atravessado o mar Vermelho: o Deus de Israel primeiro salva, depois pede confiança. O Decálogo começa pela generosidade de Deus. Deus nunca pede sem primeiro dar. Primeiro salva, primeiro dá, depois pede.
Não são precisas muitas palavras para refletir sobre o abismo vasto e profundo que separa a solidariedade esporádica, não desprezível decerto, mas efémera, e a arte de «tomar conta», de construir verdadeiros e próprios «oásis» de acolhimento e de amizade para compartilhar as necessidades de quem está só e desorientado.
Jesus veio para trazer a alegria a todos e para sempre. É uma alegria real e que se experimenta agora, porque é o próprio Jesus a nossa alegria e, com Jesus, a alegria é da casa!
Caros jovens, transportais a alegria da fé e dizei-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre; um coração jovem, mesmo aos setenta ou aos oitenta anos! Com Cristo, o coração nunca envelhece!
Rezar pelos outros; rezar pelos que nos criam dificuldades, ou que têm modos agressivos na família. E rezar por aqueles que nos põem à prova; é difícil, mas fazemo-lo de vez em quando. E devemos fazê-lo sempre.
Recordo que, uma vez, quando era pároco, durante a missa das crianças, no dia de Pentecostes, fiz esta pergunta: «Quem sabe quem é o Espírito Santo?» E todas as crianças levantaram a mão. Uma delas respondeu: «O paralítico!» Tinha ouvido «Paráclito» e tinha percebido «paralítico»! É assim: o Espírito Santo é sempre um pouco o desconhecido da nossa fé.
A memória dos nossos antepassados leva-nos à imitação da fé. Às vezes, é verdade, a velhice tem o seu lado desagradável pelas doenças que comporta. Mas a sabedoria que têm os nossos avós é a herança que nós devemos receber. Um povo que não toma conta dos avós, que não respeita os avós, não tem futuro, porque perdeu a memória.
Jesus virá no fim dos tempos para julgar todas as nações, mas vem a nós todos os dias, de muitas maneiras, e pede-nos que O acolhamos.
Sem a força do Espírito Santo não podemos fazer nada: é o Espírito que nos dá força para seguir em frente. Assim como toda a vida de Jesus foi animada pelo Espírito, assim também a vida da Igreja e de cada um dos seus membros é guiada pelo mesmo Espírito.
Chegou o tempo de as mulheres deixarem de se sentir convidadas, mas sim plenamente participantes dos vários âmbitos da vida social e eclesial. A Igreja é mulher: é a Igreja, não o Igreja. Este é um desafio que já não se pode adiar.
O desejo de Deus é já, pela sua própria natureza, uma união com Deus e, por conseguinte, uma prece. O desejo é, com efeito, pura abertura ao outro, plena recetividade. Há uma grande diferença entre «necessidade» e «desejo».
Sabemos todos que uma família perfeita não existe, nem um marido perfeito ou uma mulher perfeita… De sogras perfeitas é melhor nem falar!
Cristo certamente não esteve dividido. Mas devemos reconhecer sinceramente e com dor que as nossas comunidades continuam a viver divisões que são escandalosas. As divisões entre cristãos são um escândalo. Não há outra palavra: um escândalo.
Fazer o sinal da cruz quando acordamos, antes das refeições, diante de um perigo, em defesa contra o mal, à noite, antes de adormecer, significa dizer a nós mesmos e aos outros a quem pertencemos, quem queremos ser.
Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis.
Não devemos deixar que a esperança nos abandone, porque Deus, com o Seu amor, caminha connosco. «Eu espero, porque Deus está a meu lado»: é uma coisa que todos nós podemos dizer. Caminha e leva-me pela mão. O Senhor Jesus venceu o mal e abriu-nos o sendeiro da vida.