Passagens sobre PĂ©nis

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A Morte e o Sexo

A vida då-nos indicaçÔes sob vårias formas de que a morte não deveria assustar-nos, pelo contrårio, que é agradåvel. O sono é-nos dado como um protótipo da morte, e lutamos por ele todas as noites, que nos då o maior esquecimento da vida. Não tememos o esquecimento; desejamo-lo porque nos då paz.
O sexo também nos sugere como serå agradåvel a morte, mas não prestamos atenção. Se pudéssemos morrer duas vezes, então talvez não receåssemos a segunda vez. Tal como uma virgem receia a dor causada pela introdução do pénis, mas sente prazer da segunda vez e fica cheia de vontade de sexo e ansiosa por isso, não prestando atenção à insignificùncia da dor comparada com o prazer que recebe.
Por isso sĂł temos uma morte, para que ao percebermos o seu encanto da primeira vez, nĂŁo nos sentĂ­ssemos mais poderosamente atraĂ­dos por ela do que pela vida. Deus nĂŁo seria capaz de nos manter vivos, como nĂŁo foi capaz de nos manter na inocĂȘncia, e estarĂ­amos continuamente a lutar por nos sucidarmos.
O sexo Ă©-nos dado como uma substituição para a morte mĂșltipla. Depois de nos restabelecermos de uma morte doce, ficamos cheios de vontade de a experimentar outra vez.

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O que se Passa na Cama

O que se passa na cama
Ă© segredo de quem ama.

É segredo de quem ama
nĂŁo conhecer pela rama
gozo que seja profundo,
elaborado na terra
e tĂŁo fora deste mundo
que o corpo, encontrando o corpo
e por ele navegando,
atinge a paz de outro horto,
noutro mundo: paz de morto,
nirvana, sono do pénis.

Ai, cama, canção de cuna,
dorme, menina, nanana,
dorme a onça suçuarana,
dorme a cĂąndida vagina,
dorme a Ășltima sirena
ou a penĂșltima… O pĂ©nis
dorme, puma, americana
fera exausta. Dorme, fulva
grinalda de tua vulva.
E silenciem os que amam,
entre lençol e cortina
ainda hĂșmidos de sĂ©men,
estes segredos de cama.

O sadismo sexual efetiva a identidade masculina. Mulheres sĂŁo torturadas, chicoteadas, e acorrentadas; mulheres sĂŁo amarradas e amordaçadas, marcadas e queimadas, cortadas com facas e fios; mulheres sĂŁo urinadas e defecadas; agulhas em brasa sĂŁo cravadas nos peitos, ossos sĂŁo quebrados, retos sĂŁo rasgados, bocas sĂŁo devastadas, bocetas sĂŁo brutalmente caceteadas por pĂȘnis apĂłs pĂȘnis, vibrador apĂłs vibrador — e tudo isto para estabelecer no macho um sentido viĂĄvel de seu valor prĂłprio.