Enquanto há dívidas, não há amigos.
Passagens sobre Dívidas
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Que poderemos considerar como nosso se por uma dívida especial e imensa nós mesmos não somos nossos?
Um benefício recebido é a mais sagrada das dívidas.
Dívidas e pecados, cada um paga pelos seus.
Tempo é dinheiro. Vamos, então, fazer a experiência de pagar as nossas dívidas com o tempo.
Promessa é dívida.
Nem todos os que saldam as suas dívidas de gratidão se podem gabar de ser gratos.
Não estejas entre os que se comprometem, tornando-se fiadores de dívidas
Não estejas entre os que se comprometem, tornando-se fiadores de dívidas.
Promessas não pagam dívidas.
Mais vale dívida velha do que tinha nova.
Dívidas velhas, pecados velhos.
Os Amigos Nunca São para as Ocasiões
Os amigos nunca são para as ocasiões. São para sempre. A ideia utilitária da amizade, como entreajuda, pronto-socorro mútuo, troca de favores, depósito de confiança, sociedade de desabafos, mete nojo. A amizade é puro prazer. Não se pode contaminar com favores e ajudas, leia-se dívidas. Pede-se, dá-se, recebe-se, esquece-se e não se fala mais nisso.
A decadência da amizade entre nós deve-se à instrumentalização que tem vindo a sofrer. Transformou-se numa espécie de maçonaria, uma central de cunhas, palavrinhas, cumplicidades e compadrios. É por isso que as amizades se fazem e desfazem como se fossem laços políticos ou comerciais. Se alguém «falta» ou «não corresponde», se não cumpre as obrigações contratuais, é logo condenado como «mau» amigo e sumariamente proscrito. Está tudo doido. Só uma miséria destas obriga a dizer o óbvio: os amigos são as pessoas de que nós gostamos e com quem estamos de vez em quando. Podemos nem sequer darmo-nos muito, ou bem, com elas. Ou gostar mais delas do que elas de nós. Não interessa. A amizade é um gosto egoísta, ou inevitabilidade, o caminho de um coração em roda-livre.
Os amigos têm de ser inúteis. Isto é, bastarem só por existir e,
As riquezas têm asas, as dívidas têm garras.
O trabalho paga dívidas.
A ingratidão provém, com certeza, da impossibilidade de pagamento da dívida.
Pedes a Deus Quanto a ti te Quitas
QUE COM OS SEUS EXCESSOS ACELERAM A DOENÇA E A VELHICE
Que os anos sobre ti voem bem leves,
pedes a Deus; e que o rosto as pegadas
deles não sinta, e às grenhas bem penteadas
não transmita a velhice suas neves.Isto lhe pedes, e bêbedo bebes
as vindimas em taças coroadas;
e pra teu ventre todas as manadas
que Apúlia pastam são bocados breves.Pedes a Deus quanto a ti te quitas;
a enfermidade e a velhice tragas
e estar isento delas solicitas.Mas em rugosa pele dívidas pagas
das grandes bebedeiras que vomitas,
e na saúde que, comilão, estragas.Tradução de José Bento
É a nossos filhos que pagamos a nossa dívida para com os nossos pais.
As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.
A dívida é a mãe prolífica de loucuras e crimes.
A dívida é o primeiro herdeiro e não espera testamenteiro.