Quem acolhe um benefĂcio com gratidĂŁo, paga a primeira prestação da sua dĂvida.
Passagens sobre DĂvidas
76 resultadosEu tenho tido muita sorte, pelo que sinto uma dĂvida por isso, e tendo reduzir a desigualdade no mundo. É uma espĂ©cie de crença religiosa. Quero dizer, Ă© pelo menos uma convicção moral.
Quando uma mudança no noticiário afeta a opiniĂŁo e as necessidades de cada um de forma precisamente idĂŞntica, a taxa de juros (tal como Ă© indicada pelos preços de tĂtulos e dĂvidas ) se ajustará imediatamente Ă nova situação sem necessidade de quaisquer transações de mercado.
A demasiada presteza em saldar uma dĂvida que nos obriga Ă© uma espĂ©cie de ingratidĂŁo.
Enquanto há dĂvidas, nĂŁo há herança.
O mundo Ă© um salĂŁo do qual Ă© preciso sair cortĂŞs e honrosamente, ou seja, saudando e pagando as dĂvidas do jogo.
Melhor Ă© dĂvida nova, que pecado velho.
Quando estou ocupado em servir os outros, nĂŁo olho para mim mesmo como um prestador de favores, mas como um pagador de dĂvidas.
Poesia e Verdade
De facto, entre a poesia e a verdade existe uma natural oposição: falsa moral e natureza fictĂcia. O poeta sempre necessita de algo falso. Quando ele pretende fincar os seus fundamentos na verdade, o ornamento da sua superestrutura Ă© feito de ficções; a sua acção consiste em estimular as nossas paixões e excitar os nossos preconceitos. A verdade, a exactidĂŁo de todo o tipo, Ă© fatal Ă poesia. O poeta tem de olhar tudo atravĂ©s de meios coloridos e esforça-se a levar cada pessoa a fazer o mesmo. Existem espĂritos nobres, Ă© verdade, com os quais a poesia e a filosofia estĂŁo igualmente em dĂvida, mas essas excepções nĂŁo contrabalançam os danos resultantes dessa arte mágica.
Nada devo, e quando contraio uma dĂvida cuido logo de pagá-la, e a escrituração das despesas de minha casa pode ser examinada a qualquer hora. NĂŁo ajunto dinheiro.
Contrair dĂvidas Ă© o mesmo que fazer dos outros donos dos nossos atos.
As lágrimas nĂŁo pagam dĂvidas.
Dionysio
Ungido para o fado e a nova festa
Meu carnaval profano já celebra
As quarentenas dĂvidas da carne
Na cela de costelas das mulheres.Como devasso réu, confesso fauno,
No vinho das delĂcias me declaro
Sem culpa e sem pecado original
Pois nessa pena sou igual a tantos.Já disse certa vez em cantoria:
De nada me arrependo e reconfirmo
Agora que o meu tempo é só de gozo.A vida que me dou não dá guarida
Nem guarda desalentos de tristeza
Somente na alegria Ă© que me morro.
Faz da Sociedade uma Devedora
O homem vem ao mundo com dĂvidas e morre com dĂvidas ainda maiores. Nasce com dĂvidas porque muitos se sacrificaram antes dele para lhe dar as condições de vida de que pode usufruir. MĂ©dicos, cientistas, professores, operários, prepararam muitos dos confortos de que ele beneficia; e houve homens e mulheres que lutaram e morreram pela sua liberdade. A sua sáude, a sua capacidade criadora, a sua inteligĂŞncia, herdou-os; sĂŁo uma dádiva da humanidade. Morre com dĂvidas ainda maiores porque durante a vida foi ajudado por muitos. Ele prĂłprio deve contribuir com qualquer coisa enquanto está no mundo como um ser criador, e deve fazer progredir a arte de viver por ter vivido. Faça o bem se quer ser bem sucedido. Esta á a suprema lei da vida. Esteja entre os grandes servidores, os benfeitores da humanidade. É o Ăşnico caminho para o sucesso. «O que deres ser-te-á tornado.» Faça da sociedade uma devedora e poderá encontrar o seu lugar entre os imortais.
ConvĂ©m deixar ao morrer algumas dĂvidas incobráveis, para que alguĂ©m nos chore com sinceridade.
Aquilo que realmente une um casal sĂŁo os interesses em comum, as prestações a pagar, as dĂvidas contraĂdas a meias. Pedes um emprĂ©stimo a vinte anos e estás a assegurar um casamento para metade da vida. O verdadeiro amor Ă© isso. Palavras, leva-as o vento.