A política está acima da consciência.
Passagens de William Shakespeare
578 resultadosO mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder.
Atiramos o passado ao abismo, mas não nos inclinamos para ver se está bem morto.
Por que precisaríamos de amigos, se nunca tivéssemos necessidade deles? Seriam as criaturas mais inúteis do mundo (…) e se assemelhariam a esses instrumentos agradáveis que permanecem nos estojos, guardando consigo as suas harmonias.
A amizade é constante em tudo, menos nos assuntos do amor.
Viverás, que da Pena a Força Emana
Ou pra fazer-te o epitáfio vivo,
ou vives mais e a terra me apodrece.
Tua memória a morte deste arquivo
não tira, mas de mim o resto esquece.Aqui terá o teu nome imortal gala,
indo eu, hei-de ficar do mundo oculto,
só pode dar-me a terra comum vala,
no olhar dos homens tu serás sepulto.Meus versos monumento te serão
que hão-de ler e reler olhos a vir
e as línguas a haver repetirãoo que és, quando já ninguém respire.
Viverás, que da pena a força emana,
onde o sopro mais sopra, em boca humana.
Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente o melhor é deixar a boca sentir o que o coração diz.
O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume.
Sinto a fúria de suas palavras, mas não entendo nada do que você diz. tradução alternativa: Eu percebo uma fúria em suas palavras, mas não as palavras.
Algumas quedas servem para que nos levantemos mais felizes.
Dê a todas pessoas seus ouvidos, mas a poucas a sua voz.
O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo.
Os amigos me adulam e me fazem de asno, mas meus inimigos me dizem abertamente que o sou, de forma que com os inimigos (…) aprendo a me conhecer e com os amigos me sinto prejudicado.
A Minha Ausência de Ti
Foi tal e qual o inverno a minha ausência
de ti, prazer dum ano fugitivo:
dias nocturnos, gelos, inclemência;
que nudez de dezembro o frio vivo.E esse tempo de exílio era o do verão;
era a excessiva gravidez do outono
com a volúpia de maio em cada grão:
um seio viúvo, sem senhor nem dono.Essa posteridade em seu esplendor
uma esperança de órfãos me parecia:
contigo ausente, o verão teu servidoremudeceu as aves todo o dia.
Ou tanto as deprimiu, que a folha arfava
e no temor do inverno desmaiava.Tradução de Carlos de Oliveira
Quem é orgulhoso a si próprio devora.
Os covardes morrem muitas vezes antes de sua morte; os valentes morrem uma única vez.
Quem me rouba a honra priva-me daquilo que não o enriquece e faz-me verdadeiramente pobre.
O passado e o futuro parecem-nos sempre melhores; o presente, sempre pior.
(…) E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. (…)
Assim que nascemos, choramos por nos vermos neste imenso palco de loucos.