O Mar Da Minha Aldeia Ć Doce E Calmo
O mar da minha aldeia Ć© doce e calmo
mas se alimenta no sal dos meus olhos.
NĆ£o Ć© azul e reza em negro salmo
quando essas Ôguas tragam o fumo eólioAs almas que o conhecem palmo a palmo
sabem do escasso peixe em seu espólio
Ah, vƔrzeas alagadas! Onda e espasmo
nessas barrigas dāĆ”guas-promontóriosCrianƧas se alimentam dessa argila
em cuias com chibƩ de mandioca
farinha de um manƔ que a fƩ ventilaDo barro vem barroca que se espoca
na lama de uma origem que destila
febres palustres, fome que se estoca