NĂĄiades, VĂłs que os Rios Habitais
NĂĄiades, vĂłs que os rios habitais
Que os saudosos campos vĂŁo regando,
De meus olhos vereis estar manando
Outros que quase aos vossos sĂŁo iguais.DrĂades, que com seta sempre andais
Os fugitivos cervos derribando,
Outros olhos vereis, que triunfando
Derribam coraçÔes, que valem mais.Deixai logo as aljavas e åguas frias,
E vinde, Ninfas belas, se quereis,
A ver como de uns olhos nascem mĂĄgoas.Notareis como em vĂŁo passam os dias;
Mas em vĂŁo nĂŁo vireis, porque achareis
Nos seus as setas, e nos meus as ĂĄguas.