Deve o Estado ser tão forte que não precise de ser violento.
Frases de António de Oliveira Salazar
49 resultados Frases de António de Oliveira Salazar. Conheça este e outros autores famosos em Poetris.
Somos um país grande, não somos um país pequeno. Comandamos interesses muitas vezes importantes, e isto no Mundo. Nós continuamos aferrados à ideia de que somos pequenos, flamamos em pequeno. Há que fazer tudo em grande. Mas somos para aí uns pobres e parecemos não ter envergadura para isso.
O homem do Estado jamais encontrará alguma coisa útil ou eficaz nos trocadilhos de palavra, nas acrobacias da inteligência ou no desvairo das imaginações exaltadas.
Nunca houve uma boa dona de casa que não tivesse muito que fazer.
As liberdades ilimitadas destroem-se a si próprias.
A Nação não se confunde com um partido, um partido não se identifica com um Estado.
Que queiram deitar-me a terra, compreendo, mas irrito-me que me tomem por tolo.
Politicamente só existe o que se sabe que existe, politicamente o que parece é.
A excepção conduz à anarquia.
A lealdade é a verdade do sentimento: é impossível ser desleal sem mentir à consciência, sem ludibriar a consciência alheia.
Os povos antigos ou são tristes, ou são cínicos. A nós, portugueses, coube ser tristes.
O homem que tem presunção e brio de si próprio só sente verdadeira alegria ao vencer as grandes dificuldades. As pequenas dificuldades não pesam na vida dos homens e não podem dar-lhes a consciência, a alegria plena do cumprimento do dever.
Autoridade absoluta pode existir, liberdade absoluta não existe nunca.
Para expor o mínimo projecto os portugueses têm o hábito de se perderem em considerações inúteis.
Infeliz povo se, confundindo promessas vãs com realidades, vier a convencer-se um dia de que o trabalho é sinal de servidão e a desordem atmosfera saudável de vida.
O português é eivado de individualismo e toda a regulamentação da sua actividade privada lhe é molesta. Penso que tem de refazer neste ponto a sua educação e que o seu modo de ser não se ajusta às necessidades dos tempos.
Em geral não têm com a autoridade senão relações baseadas na desconfiança. A obediência resulta sobretudo do modo. O poder é sempre discutido.
Quem se coloca no terreno nacional não tem partidos, nem grupos, nem escolas…
A política só em sentido deturpado se pode confundir com agitação estéril, referver de ódios, estadear de ambições pessoais ou de grupos para a conquista e usufruição de altos lugares.
Os fados amolecem o carácter português, esvaziam a alma das suas energias e incitam à inacção.