Frases sobre Casas

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Frases de casas escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Afinal de contas, talvez eu próprio estivesse, naquela época, a representar esse papel de amante, esse papel de vício revivificador. Mais do que a representar um papel, aliás: a personificar de facto um milagre na vida de alguém, salvando-lhe o casamento, oferecendo-lhe a oportunidade de proteger-se dos filhos durante uma noite ocasional, dando-lhe pelo menos uma de dezoito irrebatíveis razões para fugir de casa, ainda que por instantes apenas.

As culpas da casa alheia todos as acreditamos; as da própria poucos as vêem pouco, porque têm nos olhos todas as vigas dos tectos.

Mas se eu tivesse ficado em casa, eu seria hoje um chefe respeitado, sabia? E teria uma grande barriga, e muitas vacas e ovelhas.

Nunca imaginei que o amor ao próximo e a agressividade morassem na mesma casa. Nunca pensei que a paz e a guerra habitavam no mesmo ser humano.

Quem disse que eu me mudei? Não importa que a tenham demolido: A gente continua morando na velha casa em que nasceu.

– Vamos descobrir um tesouro naquela casa? – Mas não há nenhuma casa… – Então vamos construí-la !

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Afinal se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo!

De pouco valem as armas do lado de fora, se não há prudência dentro de casa.

Alguém caminha a meu lado sem rumor, como se tivesse os pés nus… A névoa entra pela boca, ocupa os pulmões. Perto de Canalazzo flutua e se acumula. O desconhecido torna-se cinza, mais leve; se faz sombra… Sob a casa onde fica o antiquário, desaparece de improviso.

Uma das desgraças de nossa vida moderna é o fato de recebermos em casa tudo pronto e acabado para o consumo, obra de odiosos aparelhos mágicos.

Estamos sempre dentro de uma casa totalmente segura, que é a nossa Imagem Verdadeira indestrutível. Se não nos preocuparmos com a chuva (fenômeno) que cai lá fora, não seremos por ela atingidos.

Na casa onde Aureliano José dormia a sesta, as moças da vizinhança recebiam os seus amantes casuais. “Você me empresta o quarto, Pilar”, diziam simplesmente, quando já estavam dentro dele. “Claro”, dizia Pilar. E se alguém estivesse presente, explicava:
— Fico feliz sabendo que as pessoas estão felizes na cama. Jamais cobrava o serviço. Jamais negava o favor, como não o negara aos inumeráveis homens que a procuraram até o crepúsculo da sua maturidade, sem lhe proporcionar nem dinheiro nem amor, apenas, algumas vezes, prazer.