A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e que se desenvolve para suavizá-la.
Frases de Arthur Schopenhauer
242 resultadosUsar de polidez é uma tarefa difícil, pois exige que testemunhemos grande consideração por todas as pessoas, enquanto a maior parte delas não merece nenhuma; ademais, precisamos simular o mais vivo interesse por elas, quando em verdade temos de estar contentes por não o sentirmos. Unir polidez com orgulho é uma obra-prima.
O tipo mais barato de orgulho é o orgulho nacional.
O amor é a compensação da morte.
A sociabilidade também pode ser considerada como um mútuo aquecimento intelectual dos homens, parecido ao produzido corporalmente quando, em ocasião de frio intenso, eles se juntam bem perto uns dos outros. Mas quem tem bastante calor intelectual em si não precisa de tal agrupamento.
Estilo é a fisionomia do espírito.
A memória age como a lente convergente na câmara escura: reduz todas as dimensões e produz, dessa forma, uma imagem bem mais bela do que o original.
Nada merece o nosso esforço, todas as coisas boas são apenas vaidades, o mundo é uma bancarrota e a vida, um mau negócio, que não paga o investimento. Para ser feliz, é preciso ser como as crianças: ignorante.
Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.
A virtude não se ensina, como tão pouco o génio.
A polidez é para o homem o que o calor é para a cera.
Afectar alguma qualidade, gabar-se dela, é uma confissão de não possuí-la.
Há pessoas, de fato muitas, que se riem disso [das queixas a respeito da poluição sonora], porque são insensíveis ao barulho – são, contudo, justamente aquelas que também são insensíveis a razões, a pensamentos, a poesias e a obras de arte, em suma: em relação a qualquer tipo de estímulos ao espírito. Isso é devido à dura constituição e à textura maciça de sua massa cerebral.
As causas não determinam o carácter da pessoa, mas apenas a manifestação desse carácter, ou seja, as acções.
Para vivermos entre os homens, temos de deixar cada um existir como é, aceitando-o na sua individualidade ofertada pela natureza, não importando qual seja.
A individualidade sobrepõe-se em muito à nacionalidade e, num determinado homem, aquela merece mil vezes mais consideração do que esta.
O homem é um animal metafísico.
Os eruditos são aqueles que leram nos livros; mas os pensadores, os génios, os iluminadores do mundo e os promotores do género humano são aqueles que leram directamente no livro do mundo.
O mundo no qual cada um vive depende da maneira de concebê-lo, que varia, por conseguinte, segundo a diversidade das mentes.
Será genuína sabedoria de vida de quem possui algo de justo em si mesmo, se, em caso de necessidade, souber limitar as próprias carências, a fim de preservar ou ampliar a sua liberdade, isto é, se souber contentar-se com o menos possível para a sua pessoa nas relações inevitáveis com o universo humano.