Frases sobre Homens de António Vieira

44 resultados
Frases de homens de António Vieira. As mais belas frases e mensagens de António Vieira para ler e compartilhar.

Três mais há neste mundo pelos quais anelam, pelos quais morrem e pelos quais matam os homens: mais fazenda; mais honra; mais vida.

Os brutos distinguem-se dos homens, em que os homens se governam pelo entendimento, e os brutos pelos sentidos.

Uma das potências da alma é o entendimento, o qual nunca aumenta e cresce, senão quando já desfalece o corpo; amostra desta verdade é a experiência, pois nunca os homens se vêem mais avultados no entendimento, senão quando muito crescidos nos anos, e para se aumentar aquela potência da alma, parece que com os muitos anos necessariamente se hão-de desfazer as forças do corpo.

Não só vos condenam os homens pelo que vós nunca imaginastes, mas condenam-vos pelo que nem eles imaginam de vós.

Coisa dificultosa é que homens tão derramados nas coisas exteriores, cheguem a se ver interiormente, como convém.

Perguntado a um grande filósofo, qual era a melhor terra do mundo, respondeu a mais deserta, porque tinha os homens mais longe.

Foram muito menos os danos em que caíram os homens por lhes faltar a notícia do passado, que aqueles que cegamente se precipitaram pela ignorância do futuro.

O ofício há-de transformar-se em natureza, a obrigação há-de converter-se em essência, e devem os homens deixar o que são, para chegarem a ser o que devem.

O maior pensar da criatura humana é comer; desde que o homem nasce até que morre anda a procurar o pão para a boca.

De nenhuma coisa são mais avarentos os homens, que do louvor (…) de nenhuma são mais pródigos, que do desejo de receber.

O erro por que muitas vezes se não acertam as eleições dos ofícios, é porque se buscam os homens grandes nas casas grandes, e eles estão escondidos nas casas pequenas.

Sendo muito poucos no mundo os homens que podem luzir, aqueles diante dos quais se possa luzir, ainda são muito menos.

Enquanto Portugal teve homens de “havemos de fazer” (que sempre os teve) não tivemos liberdade, não tivemos reino, não tivemos coroa. Mas tanto que tivemos homens de “quid facimus” (que fazemos), logo tivemos tudo.

Quanto é mais eficaz e poderosa para mover os ânimos dos homens a esperança das coisas próprias, que a memória das alheias?

A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.