Quando as famílias trazem ao mundo as crianças, as educam na fé, nos sadios valores, a contribuir para o bem da sociedade, tornam-se uma bênção para o mundo. As famílias podem tornar-se uma bênção para o mundo!
Frases sobre Mundo de Papa Francisco
33 resultadosA presença de Deus no seio da humanidade não se realizou num mundo ideal, idílico, mas neste mundo real, marcado por tantas coisas boas e más, marcado por divisões, malvadezes, pobreza, prepotências e guerras. Ele optou por habitar a nossa história como ela é, com todo o peso dos seus limites e dos seus dramas, das nossas dificuldades, dos nossos pecados.
Somos um povo que caminha, e em nosso redor – e também dentro de nós – há trevas e luz. E nesta noite, enquanto o espírito das trevas envolve o mundo, renova-se a chegada que sempre nos espanta e nos surpreende: «O povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Isaías 9:1).
É em família, entre irmãos, que se aprende a convivência humana, como se deve conviver em sociedade. Talvez nem sempre tenhamos consciência disso, mas é justamente a família que introduz a fraternidade no mundo!
O Presépio e a árvore de Natal são sinais natalícios sempre sugestivos e queridos para as nossas famílias cristãs: lembram-nos o mistério da Encarnação, o Filho unigénito de Deus feito homem para nos salvar e a luz que Jesus trouxe ao mundo com o Seu nascimento. Mas o Presépio e a árvore tocam o coração de toda a gente, mesmo daqueles que não acreditam, porque falam de fraternidade, de intimidade e de amizade.
Educar ajuda a não ceder aos enganos de quem quer fazer crer que o trabalho, o empenhamento quotidiano, o dom de nós mesmos e o estudo não têm valor. Hoje, no mundo trabalho – mas também nos outros meios – é urgente ensinar a percorrer o caminho, luminoso e exigente, da honestidade, fugindo aos atalhos do favoritismo e das recomendações.
Penso nas pessoas que têm responsabilidades sobre os outros e se deixam corromper; pensais que uma pessoa corrupta será feliz no outro mundo? Não, todo o fruto do seu suborno corrompeu o seu coração e será difícil alcançar o Senhor.
Qualquer família, mesmo na sua fraqueza, pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo.
Se nós vivermos sob a lei de Talião, «olho por olho, dente por dente», nunca sairemos da espiral do mal. O Maligno é astuto e convence-nos de que com a nossa justiça humana podemos salvar-nos e salvar o mundo. Na realidade, quem se vinga permanecerá para sempre infeliz.
A minha “forma mentis” está a tornar-se mais individualista ou mais solidária? Se está mais solidária, é bom sinal, porque andarei contra a corrente, mas na única direção que tem futuro e que dá futuro. A solidariedade, não proclamada em palavras, mas sim vivida concretamente, gera paz e esperança para todos os países e para o mundo inteiro.
O nosso mundo esquece às vezes o valor especial do tempo passado junto ao leito dos doentes, porque somos avassalados pela pressa, pelo frenesim do fazer, do produzir, e nos esquecemos da dimensão da gratuitidade, de tomar conta. No fundo, por trás desta atitude está com frequência uma fé morna, que esqueceu aquela palavra do Senhor que diz: «A mim mesmo o fizestes» (Mateus 25:40).
Ninguém pode levar consigo para o outro mundo nem o dinheiro, nem o poder, nem a vaidade, nem o orgulho. Nada! Podemos apenas levar o amor que nos dá Deus Pai, as carícias de Deus e o bem que tenhamos feito aos outros.
Se não fosse a referência ao Paraíso, o cristianismo reduzir-se-ia a uma ética, a uma filosofia de vida. Em vez disso, a mensagem da fé cristã vem do Céu, é revelada por Deus e vai além deste mundo. Crer na Ressurreição é essencial, a fim de que os nossos atos de amor cristão não sejam efémeros e fins em si mesmos, mas se tornem uma semente destinada a desabrochar no jardim de Deus.
A fome e as carências dos países mais pobres do mundo são consequência direta de guerras e alterações climáticas. É errado apresentá-las como doenças incuráveis.
Há uma necessidade de oração e penitência para implorar a graça da conversão e o fim de tantas guerras no mundo.
O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e opressiva oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca doentia de prazeres superficiais, da consciência isolada.
O perdão e a misericórdia não têm muito espaço no mundo que vimos construindo, na vida de todos os dias, nas relações entre pessoas, entre famílias, entre comunidades e povos diferentes. O Cristo da Cruz mostra-nos o cume humano do perdão: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem» (Lucas 23:34).
Há uma só palavra de Jesus: a própria Cruz. A Cruz é a palavra com a qual Deus respondeu ao mal do mundo.
A fome no mundo não é uma coisa natural, não é um dado óbvio; o facto de hoje, em pleno século XXI, muitas pessoas padecerem deste flagelo é devido a uma distribuição egoísta e perversa dos recursos, a uma mercantilização dos alimentos.
Ao longo dos tempos, o Pastor Ressuscitado não se cansa de nos procurar, os seus irmãos perdidos nos desertos do mundo. E com os sinais da Paixão – as feridas do seu amor misericordioso – atrai-nos para o seu caminho da vida.