Frases de Rajneesh

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Frases de Rajneesh. Conheça este e outros autores famosos em Poetris.

Se estiver pronto a entrar na intimidade, encorajará a outra pessoa a entrar igualmente na intimidade. Também a sua franqueza ajudará o outro a abrir-se consigo. Também a sua simplicidade despretensiosa permitirá que o outro sinta prazer na simplicidade, na inocência, na confiança, no amor, na franqueza.

Todas as ideias vos afastam de vocês próprios, daí a definição de meditação como um estado de consciência sem ideias. Na meditação, não há maneira de nos afastarmos de nós próprios, estamos, simplesmente, centrados no nosso próprio ser. Não há um objeto que possamos ver. Estamos totalmente sós. A nossa consciência começa a virar-se para si própria.

Demasiada proximidade é perigoso, pois o outro poderá convertê-lo numa coisa, poderá tentar possuí-lo.

A mente é actividade absoluta. A mente corre, o ser senta-se. A periferia move-se, o centro não se move.

As pessoas não podem ser possuídas. Se tentar possuí-las, matá-las-à, elas tornar-se-ão coisas.

A religião autêntica é uma experiência individual. Só um indivíduo pode ser religioso. O culto é um sistema estabelecido, uma organização e nada tem que ver com religiosidade. Explora, em nome da religião. Finge ser religioso e vive no passado.

Toda a gente é vendedor ambulante. E se você dá ouvidos a muitos vendedores, fica doido. Não oiça ninguém, feche simplesmente os olhos e escute a sua voz interior.

Pedir mais é simplesmente feio. Devem sentir-se gratos pelo que já receberam. E o mais belo dos fenómenos é que quando nos sentimos agradecidos, a existência começa a oferecer-nos mais e mais coisas. Torna-se um círculo: quanto mais recebemos, maior é a gratidão que sentimos e, quanto maior é a nossa gratidão, mais recebemos… É um processo sem fim, infinito.

Porque é que não consegue relaxar? Porque é que não consegue entrar numa de «quero-lá-saber»? Porque andou a reprimir demasiadas coisas. Tem medo de que, se relaxar, elas venham ao de cima.

Uma vida não-vivida dá poder à morte. Uma vida vivida em sua plenitude tira todo o poder da morte. A morte deixa de existir.

O amor traz a liberdade. A lealdade traz a escravidão. Na aparência são iguais; no seu âmago, são exactamente o oposto.

Quando a emoção transparece nas palavras que proferimos, a ênfase surge espontaneamente. Se as nossas mãos tiverem de expressar alguma coisa, elas próprias se encarregarão de o fazer sem a nossa intervenção. Se algo tiver de assomar aos nossos olhos, assomará. Não somos nós que temos de o trazer ao nosso olhar. Se assim for, será tudo uma hipocrisia.

Só um homem de meditação pode permitir que a intimidade aconteça. Ele não tem nada a esconder. Ele próprio deixou cair tudo aquilo que o fazia ter medo de que alguém descobrisse. Ficou apenas com o silêncio e um coração afectuoso.

O que se pode dizer sobre o amor? Tudo o que se disser estará sempre errado. Na verdade, quando uma pessoa está apaixonada, nem sequer diz «Amo-te», por parecer ínfimo quando comparado com a grandeza daquilo que está a sentir. Na minha opinião, as pessoas só dizem «Amo-te» quando o amor desaparece.

As mentiras são muito amáveis, mas fictícias, deliciosas. Continue a dizer coisas amáveis ao seu amante e ele continuará a murmurar-lhe ao ouvido coisas amáveis, mas ocas.

Uma pessoa que se encontra confinada aos limites da mente, do coração e do corpo está presa, metida entre quatro paredes.

Para serem infelizes, têm de estar de cabeça virada para baixo, têm de ser o mais antinaturais possível, têm de nadar contra a corrente. Para serem extáticos e alcançarem a beatitude, apenas têm de se deixar deslizar ao sabor da corrente. Deixarem-se ir, sem oferecer resistência, e permitir à natureza ser o que é.

Quais são as suas perturbações? Se for bem fundo, não achará nada a não ser o som dos seus passos.