O tempo e a paciência são dois eternos beligerantes.
Passagens de Liev Tolstói
137 resultadosUm homem é uma fracção cujo numerador corresponde ao que ele é, enquanto o denominador é o que acredita ser.
Só poderemos melhorar o mundo distribuindo a verdadeira fé entre todos os povos do mundo.
Não é possível ser bom pela metade.
Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo.
A mais potente das armas da ignorância é a difusão do papel impresso.
Mas a verdade é que não só nos países autocráticos como naqueles supostamente livres – como a Inglaterra, a América, a França e outros – as leis não foram feitas para atender à vontade da maioria, mas sim à vontade daqueles que detêm o poder.
É mais fácil fazer leis do que governar.
A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.
Difícil é amar uma mulher e simultaneamente fazer alguma coisa com juízo.
O inverosímil em matéria de sentimentos é o sinal mais seguro da verdade.
Os que se chamam grandes homens são etiquetas que dão o seu nome aos acontecimentos históricos; e assim como as etiquetas, não têm relação com esses acontecimentos.
O dinheiro representa uma nova forma de escravidão impessoal, em lugar da antiga escravidão pessoal.
A vida sem vaidade é quase insuportável.
A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e partilhando a nossa dor. A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira.
Enquanto houver matadouros, também haverá campos de batalha.
As Decisões Nas Famílias
As decisões nas famílias ou se tomam no caso de um perfeito acordo entre os cônjuges ou, então, quando existe uma separação completa entre eles. Se as relações entre eles flutuam entre os dois extremos nada é possível decidir. Muitos casais levam anos e anos numa espécie de ponto-morto, incómodo para ambos, só porque não existe entre eles nem acordo nem separação absoluta.
Cada um pensa em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar-se a sí mesmo.
O Sentido da Vida Está em Cada um de Nós
‘Vejamos, que vem a ser isto que me perturba?’, perguntou Levine a si próprio, sentindo, no fundo da sua alma, a solução para as suas dúvidas, embora ainda não soubesse qual fosse. ‘Sim, a única manifestação evidente e indiscutível da divindade está nas leis do bem, expostas ao mundo pela revelação que sinto dentro de mim e me identifica, quer queira quer não, com todos aqueles que como eu as reconhecem. É esta congregação de criaturas humanas comungando na mesma crença que se chama Igreja. Mas o judeus, os muçulmanos, os budistas, os confuccionistas?’, disse para si mesmo, repisando o ponto delicado. ‘Estarão eles entre milhões de homens privados do maior de todos os benefícios, do único que dá sentido à vida?… Ora vejamos’, continuou, após alguns instantes de reflexão, ‘qual é o problema que eu a mim mesmo estou a pôr? O das relações das diversas crenças da humanidade com a Divindade? É a revelação de Deus no Universo, com os seus astros e as suas nebulosas, que eu pretendo sondar. E é no momento em que me é revelado um saber certo inacessível à razão que eu me obstino em recorrer à lógica!
‘Eu bem sei que as estrelas não caminham’,
Falai aos animais, em lugar de lhes bater.