Onde no mundo se há de notar um sujeito metafísico? Você diz que tudo se passa aqui como no caso do olho e do campo visual. Mas o olho você realmente não vê. E nada no campo visual permite concluir que é visto a partir de um olho. (5.633)
Passagens de Ludwig Wittgenstein
31 resultadosO mundo é tudo o que acontece.
Eu sou meu mundo.
Toda a concepção moderna do mundo tem como fundamento a ilusão de que as chamadas leis da natureza sejam as explicações dos fenómenos naturais.
O que se pode dizer pode ser dito claramente; e aquilo de que não se pode falar tem de ficar no silêncio.
Os limites do meu conhecimento são os limites do meu mundo.
Horizontes de Eternidade
A morte não é um acontecimento da vida. A morte não pode ser vivida. Caso se compreenda por eternidade não uma duração temporal infinita, mas a intemporalidade, quem vive no presente é quem vive eternamente. A nossa vida é tanto mais sem fim quanto mais o nosso campo de visão não tem limites.
O que eu sei sobre Deus e o sentido da vida? Eu sei que este mundo existe
A Linguagem Disfarça o Pensamento
A linguagem disfarça o pensamento. E principalmente de tal forma que, segundo a forma exterior da roupagem, não é possível concluir sobre a forma do pensamento disfarçado; porque a forma exterior da roupagem visa a algo bem diferente do que permite reconhecer a forma do corpo. Os arranjos tácitos para a compreensão da linguagem quotidiana são de uma enorme complicação.
É por isso que tampouco pode haver proposições na ética. Proposições não podem exprimir nada de mais alto. (6.42)
Diga-lhes que esta vida não cessou de me maravilhar.
O mundo é a totalidade dos fatos, não das coisas (1.1)
Os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo.
O Que Faz Sentido
A maioria das proposições e das questões que foram escritas sobre assuntos filosóficos não é falsa, mas desprovida de sentido. Por esse motivo não podemos absolutamente responder às questões desse género, mas apenas estabelecer que são desprovidas de sentido.
(…) O sentido do mundo deve ser encontrado fora do mundo. No mundo, todas as coisas são como são e produzem-se da forma que se produzem: não existe valor nele – e, caso houvesse algum, este não teria valor.
(…) Uma resposta que não pode ser exprimida supõe uma questão que tampouco pode ser exprimida. O enigma não existe. Se uma questão pode ser inteiramente colocada, ela pode também encontrar a sua resposta.
Os factos pertencem todos apenas ao problema, não à sua solução.
Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo.
O conhecimento é uma ilha cercada por um oceano de mistério. Prefiro o oceano à ilha.
O mundo é a totalidade dos factos, não das coisas.
Todas as proposições têm igual valor. (6.4)
As fronteiras da minha linguagem são as fronteiras do meu universo.