Determinada flor é, em primeiro lugar, uma renúncia a todas as outras flores. E, no entanto, só com esta condição é bela.
Passagens de Antoine de Saint-Exupéry
233 resultadosTenho o direito de exigir obediência, porque as minhas ordens são sensatas.
O verdadeiro homem mede a sua força, quando se defronta com o obstáculo.
Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas.
O homem se descobre quando se mede com um obstáculo.
Liberta o Homem, e Ele Criará
Eu hei-de esculpir o futuro ao jeito do criador que extrai a obra de mármore a golpes de cinzel. E caem uma a uma as escamas que escondiam o rosto do deus. E os outros dirão: Este mármore continha este deus. Ele o que fez foi encontrá-lo. E o gesto dele não passava de um meio. Mas eu cá digo que ele não calculava, ele forjava a pedra. O sorriso do rosto está muito longe de ser feito de suor, de faíscas, de golpes de cinzel e de mármore. O sorriso não é da pedra, mas sim do criador. Liberta o homem, e ele criará.
Sinto falta do verde, o verde é o alimento animais ferozmoral, o verde mantém a suavidade das atitudes e a quietude da alma. Se tirar esta cor da vida, tudo ficará seco e mau. Os es devem seu caráter unicamente ao fato de não viverem entre o verde. Eu, quando encontro um arbusto, tiro-lhe algumas folhas e meto-as no bolso. Depois em meu quarto, olho-as com amor e pego-as carinhosamente.
O que conduz o mundo é o espírito e não a inteligência.
Para ver claramente, basta mudar a direcção do olhar.
Ninguém se pode sentir, ao mesmo tempo, responsável e desprezado.
Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar… ambos precisaremos, um do outro
A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar…
Os homens compram tudo pronto nas lojas… Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.
Se acolho um amigo à minha mesa, peço que se assente e, se é coxo, não peço que comece a dançar.
O Indivíduo e a Colectividade
Em vez de afirmarmos os direitos do Homem através dos indivíduos, começámos a falar dos direitos da Colectividade. Vimos introduzir-se insensivelmente uma moral do Colectivo que negligencia o Homem. Esta moral explicará claramente por que razão o indivíduo se deve sacrificar à Comunidade. Já não explicará, sem artifícios de linguagem, por que razão uma Comunidade se deve sacrificar por um só homem. Por que razão é equitativo que mil morram para libertar um só da prisão da injustiça. Ainda nos lembramos disso, mas esquecemo-lo pouco a pouco. E, no entanto, é neste princípio, pelo qual nos distinguimos tão claramente da formiga, que reside acima de tudo a nossa grandeza.
O essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração.
Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante.
Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso.
Todo o Universo fica diferente, se em algum lugar, que não sabemos onde, um carneiro, que não conhecemos, comeu ou não uma rosa.