Amizade Condicionada
A amizade é menos frequente entre pessoas azedas e entre os mais velhos, porque quanto pior for o feitio das pessoas, menor é o prazer que têm no convívio. Ora o bom feitio e o convívio social são marcas de amizade e motivos criadores de amizade. Por este motivo, os jovens depressa se tornam amigos, os velhos, não. É que não se podem tornar amigos daqueles na presença dos quais não sentem prazer; de modo semelhante se passa com os que estão sempre mal dispostos. Estes também podem ser benevolentes entre si porque desejam o bem ao outro e vão ao encontro das necessidades do outro. Contudo, não são completamente amigos uma vez que não passam juntos o dia nem sentem prazer na companhia um do outro, coisas que parecem ser marcas distintivas de amizade.
Agora, parece que não é possível ser-se amigo de muitas pessoas, pelo menos no sentido pleno da amizade, do mesmo modo que não é possível amar ao mesmo tempo muitas pessoas (tal parece que, na realidade, seria excessivo; e o amor costuma nascer naturalmente em relação a uma única pessoa), porque não é fácil de agradar de modo totalmente satisfatório a muitos ao mesmo tempo.
Passagens de Aristóteles
302 resultadosO erro acontece de vários modos, enquanto ser correcto é possível apenas de um modo.
Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.
Somos aquilo que fazemos consistentemente. Assim, a excelência não é um ato, mas sim um hábito.
Que a cidade seja naturalmente anterior ao indivíduo é evidente.
O dinheiro foi destinado a ser utilizado para a troca, mas não para ser aumentado por interesse. E este termo de interesse que significa a geração de dinheiro por dinheiro, é aplicada à reprodução do dinheiro, porque a prole se assemelha ao pai. Por isso, de todos os modos de obtenção de riqueza, este é o mais não-natural.
Felicidade e Virtude
Como, ao que parece, há muitos fins e podemos buscar alguns em vista de outros: por exemplo, a riqueza, a música, a arte da flauta e, em geral, todos aqueles fins que podem denominar-se instrumentos, é evidente que nenhum desses fins é perfeito e definitivo por si mesmo. Mas o sumo bem deve ser coisa perfeita e definitiva. Por conseguinte, se existe uma só e única coisa que seja definitiva e perfeita, ela é precisamente o bem que procuramos; e se há muitas coisas deste género, a mais definitiva entre elas será o bem. Mas, em nosso entender, o bem que apenas deve buscar-se por si mesmo é mais definitivo que aquele que se procura em vista de outro bem; e o bem que não deve buscar-se nunca com vista noutro bem é mais definitivo que os bens que se buscam ao mesmo tempo por si mesmos e por causa desse bem superior; numa palavra, o perfeito, o definitivo, o completo, é o que é eternamente apetecível em si, e que nunca o é em vista de um objecto distinto dele.
Eis aí precisamente o carácter que parece ter a felicidade; buscamo-la por ela e só por ela, e nunca com mira em outra coisa.
Interrogado sobre o que seria um amigo, disse: uma alma solitária que vive em dois corpos.
É o sinal de uma mente educada ser capaz de entreter um pensamento sem aceitá-lo.
A democracia é a mais severa forma de despotismo.
O verdadeiro discípulo é aquele que supera o mestre.
Que é um amigo? É uma única alma que vive em dois corpos.
O homem verdadeiramente prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.
Se as coisas não acontecem como desejamos, deveríamos desejá-las do modo que elas acontecem.
No fundo de um buraco ou de um poço, acontece descobrir-se as estrelas.
O tempo consome as coisas, e tudo envelhece com o tempo.
O facto de viver deve ser colocado como uma espécie de conhecimento.
Não há grande gênio sem mescla de alguma loucura.
Não há só um método para estudar as coisas.
Não possuímos virtudes antes de as colocar em prática