A democracia surgiu quando, devido ao facto de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si.
Passagens de Aristóteles
302 resultadosDevemos conhecer bem o que desejamos para conseguir o que queremos.
É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.
As tiranias, efetivamente, umas se estabeleceram deste modo, quando já as cidades tinham crescido; outras, antes isto, surgiram de reis que se apartaram dos costumes de seus antepassados e aspiravam a um comando mais despótico. Outras, dos cidadãos eleitos para as magistraturas supremas, pois antigamente as democracias estabeleciam para muito tempo os cargos civis e religiosos; outras surgiam das oligarquias quando elegiam a um só com poder soberano para as mais importantes magistraturas.
A mudança em todas as coisas é desejável.
Aqueles que fazem o bem são os únicos que podem aspirar na vida a felicidade.
Gratidão é o sentimento que mais depressa envelhece.
A função de um citarista é tocar cítara, e a de um bom citarista é tocá-la bem.
Freude an der Arbeit lässt das Werk trefflich geraten.
O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo facto de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.
É um absurdo afirmar que um homem deve ter vergonha de ser incapaz de defender-se com seus membros, mas não de ser incapaz de defender-se com o discurso e razão, quando o uso da razão é mais característico de um ser humano do que o uso de seus membros.
A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não é copiar sua aparência.
Da mesma maneira que a criança deve viver de acordo com as ordens do seu mestre, a nossa faculdade de desejar deve conformar-se às prescrições da razão.
O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflecte.
O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.
Para nos mantermos bem é necessário comer pouco e trabalhar muito.
A turbulência dos demagogos derruba os governos democráticos.
Coragem Ilusória
Há cinco espécies de coragem, assim denominadas segundo a semelhança: suportam as mesmas coisas, mas não pelos mesmos motivos. Uma é a coragem política: provém da vergonha; a segunda é própria dos soldados: nasce da experiência e do facto de conhecer, não – como dizia Sócrates – os perigos, mas os recursos contra eles; a terceira brota da falta de experiência e da ignorância, e por ela são induzidas as crianças e os loucos, estes quando enfrentam a fúria dos elementos, aquelas quando pegam em serpentes. Outra espécie é a de quem tem esperança: graças a ela, arrostam os perigos aqueles que, muitas vezes, tiveram sorte (…) e os ébrios; o vinho, de facto, excita a confiança.
Outra ainda dimana da paixão irracional, por exemplo, do amor e da ira.
Se alguém está enamorado, é mais temerário que cobarde e enfrenta muitos perigos, como aquele que no Metaponto matou o tirano, ou o cretense de que fala a lenda; o mesmo se passa com a cólera e com a ira. Pois a ira é capaz de nos pôr fora de nós. Por isso, se afiguram também corajosos os javalis, embora não sejam; quando fora de si, têm uma qualidade semelhante,
Aquele que é incapaz de viver em sociedade, ou que não sente essa necessidade porque é [auto]suficiente, deve ser ou uma fera ou um deus.
Um todo é o que tem início, meio e final.