Frases de António Vieira

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Frases de António Vieira. Conheça este e outros autores famosos em Poetris.

As obras de um herói, postas a uma luz escura da razão e da vontade, são borrões que ofendem; à melhor luz do entendimento são primores que admiram.

Ingratidão que desama, grande ingratidão é, mas a ingratidão que chega a desconhecer, é a maior de todas.

Oh, se os livros falassem, quantas ignorâncias haviam de dizer que consultam com eles de noite, os que de dia se publicam grandes letrados.

É consequência própria e natural da inveja, perseguir os presentes e estimar os passados, matar os vivos e celebrar os mortos.

A peste do governo é a irresolução. Está parado o que havia de correr, está suspenso o que havia de voar, porque não atamos nem desatamos.

Todos querem mais do que podem, nenhum se contenta com o necessário, todos aspiram ao supérfluo, e isto é o que se chama luxo.

Tem o interesse olhos de multiplicar, ou as dignidades a que anela, ou as riquezas a que aspira, parecendo-lhe sempre mais do que são, porque estão inficcionados com o achaque da cobiça.

Não se há-de estar tão casado com o amor-próprio, que todos os partos do entendimento, por serem filhos próprios, pareçam formosos.

As coisas não começam do princípio como se cuida, senão do fim. O fim porque as empreendemos, começamos e prosseguimos, esse é o seu primeiro princípio, por isso ainda que sejam indiferentes, o fim, segundo é bom ou mau, as faz boas ou más.