Quanto ao seu supremo destino, a arte permanece para nós uma coisa do passado.
Passagens de Georg Wilhelm Friedrich Hegel
43 resultadosNada é. Tudo vem a ser.
As ideias que revolucionam o mundo avançam a passo miúdo.
A verdadeira liberdade é auto consciente na medida que eu tenho auto consciências ao meu redor.
O artista não precisa de filosofia e, se pensa como filósofo, entrega-se a um trabalho que está justamente em oposição à forma do saber próprio da arte.
Um povo que considera a natureza seu deus não pode ser um povo livre.
A experiência é o melhor professor. Mas as taxas da escola são altas.
Os governos jamais aprenderam nada da história, ou agiram segundo os princípios deduzidos dela.
A Razão
A razão é a suprema união da consciência e da consciência de si, ou seja, do conhecimento de um objecto e do conhecimento de si. É a certeza de que as suas determinações não são menos objectais, não são menos determinações da essência das coisas do que são os nossos próprios pensamentos. É, num único e mesmo pensamento, ao mesmo tempo e ao mesmo título, certeza de si, isto é, subjectividade, e ser, isto é, objectividade.
(…) A razão é tão poderosa quanto ardilosa. O seu ardil consiste em geral nessa actividade mediadora que, deixando os objectos agirem uns sobre os outros conforme à sua própria natureza, sem se imiscuir directamente na sua acção recíproca, consegue, contudo, atingir unicamente o objectivo a que se propõe.
(…) A Razão governa o mundo e, consequentemente, governa e governou a história universal. Em relação a essa razão universal e substancial, todo o resto é subordinado e serve-lhe de instrumento e de meio. Ademais, essa Razão é imanente na realidade histórica, realiza-se nela e por ela. É a união do Universal existente em si e por si e do individual e do subjecitvo que constitui a única verdade.
O mais alto objetivo da Arte é o que é comum à Religião e à Filosofia. Tal como estas, é um modo de expressão do divino, das necessidades e exigências mais elevadas do espírito.
Nada de grande no mundo é feito sem paixão.
A Natureza Subjectiva do Tempo
O tempo, tal como o espaço, é uma forma pura da intuição ou percepção sensível. É a condição de toda a percepção activa imediata, e também de tudo o que é percepcionado, isto é, de toda a experiência e de tudo o que é experimentado. A natureza é feita de tempo e de espaço, e é um processo. Quando salientamos o seu aspecto espacial, estamos conscientes da sua natureza objectiva; quando salientamos o seu aspecto temporal, tornamo-nos conscientes da sua natureza subjectiva. Tal como a percepcionamos, a natureza é um processo de devir infindável e contínuo. As coisas chegam e partem no tempo, mas são também temporais – o tempo é o seu modo de existência.
A filosofia vem sempre demasiado tarde. Enquanto pensamento do mundo, só aparece quando a realidade realizou e terminou o seu processo de formação.
A Mente Universal
A mente universal manifesta-se na arte como intuição e imaginação; na religião manifesta-se como sentimento e pensamento representativo; e na filosofia ocorre como liberdade pura de pensamento. Na história mundial a mente universal manifesta-se como actualidade da mente, na sua integridade de internalidade e de externalidade. A história do mundo é um tribunal porque, na sua absoluta universalidade, o particular, isto é, as formas de culto, sociedade e espíritos nacionais em todas as suas diferentes actualidades, está presente apenas como ideal, e aqui o movimento da mente é a manifestação disto mesmo…
A história do mundo não é o veredicto da força, isto é, de um destino cego realizando-se a si mesmo numa inevitabilidade abstracta e não-racional. Pelo contrário, porque a mente é razão implícita e explicitamente, e porque a razão é explícita para si mesma, na mente, enquanto conhecimento, a história do mundo é o desenvolvimento necessário, decorrente da liberdade da mente, dos momentos da razão e, deste modo, da autoconsciência e da liberdade da mente.
A história da mente é a sua acção. A mente é apenas o que faz, e a sua acção faz dela o objecto da sua própria consciência. Através da história, a sua acção ganha consciência de si mesma como mente,
Só Arriscando a Nossa Vida Conservamos a Liberdade
Só arriscando a nossa vida conservamos a liberdade, só assim provamos que a essência da consciência de si próprio não é o ser, não é o modo imediato como essa consciência surge em primeiro lugar, não é a sua fixação na expansão da vida.
Grandeza, entidade variável mas que, apesar da sua variação, continua sempre a ser a mesma.
Nada grandioso no mundo foi realizado sem paixão.
Nada existe de grandioso sem paixão.
Napoleão é o espírito do mundo a cavalo.
Povo é a parte da nação que não sabe o que quer.