Escritoras são sempre comparadas a algum escritor, que lhes serviria de modelo. Os homens que se dedicam a escrever, particularmente na América Latina, estão determinados a manter a mulher fora do jogo.
Passagens de Isabel Allende
32 resultadosA sexualidade é um componente da boa saúde, inspira a criação e é parte do caminho da alma.
Se alguma coisa não é verdade agora, poderá sê-lo no dia de amanhã.
A guerra é a obra de arte dos militares, a coroação da sua formação, a insígnia dourada da sua profissão. Não foram criados para brilhar na paz.
Todo escritor recebe algumas críticas boas e ruins. Os únicos favorecidos são os escritores homens, brancos e que já estão mortos.
O coração é o que nos motiva e determina nosso destino.
Qualquer escritor que passa muito tempo sozinho e em silêncio termina por sentir que é um médium. Ouve vozes, conecta-se em níveis muito profundos com a realidade.
As mulheres gostam que lhe digam palavras de amor. O ponto G está nos ouvidos. Inútil procurá-lo em outro lugar.
O verdadeiro ponto G são os ouvidos.
Se escrevo alguma coisa, temo que ela aconteça, se amo demais alguma pessoa, tenho medo de perdê-la; no entanto, não posso deixar de escrever, nem de amar…
Nunca me faltaram histórias, mas ultimamente tem me faltado energia.
Escrever é, para mim, como fazer croché: tenho sempre medo que se me escape uma malha.
O problema da ficção é que ela precisa ser verossímil, enquanto a realidade poucas vezes consegue sê-lo.
Deus é o que une, aquilo que mantém o tecido da vida, é o que chama(m) de amor.
A relação sexual dá essa intimidade que somente a mãe e o recém-nascido têm.
Quando sentimos que a mão da morte nos pousa no ombro, a vida ilumina-se de outra maneira e descobrimos em nós mesmos coisas maravilhosas de que nem sequer suspeitávamos.
É melhor ser homem do que mulher, porque até o homem mais miserável tem sempre uma mulher em quem mandar.
A vida é puro ruído entre dois silêncios abismais. Silêncio antes de nascer, silêncio após a morte.
(Acredito na) Deusa que não quer saber de castigos e sim de perdão.
O escritor escreve do que tem dentro, do que vai cozinhando no seu interior e que vomita porque já não pode mais.