Passagens de Stefan Zweig

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A tragédia do intelectual é que se sente atraído pela plenitude da vida e tem de ficar atado à sua tarefa, ligado aos deveres que impõe a si mesmo, amarrado ao ordenado, ao prosaico.

Cada um de nós é vencido apenas pelo destino que não soube dominar. Não há derrota que não tenha um significado e não represente também uma culpa.

Meus pais não eram muito ligados em literatura e não se julgaram aptos a opinar; para eles, como para toda a burguesia vienense, era importante o que era elogiado na Neue Freie Presse e indiferente o que ela ignorava ou censurava.

Não cesso de me surpreender com a confusão e insuficiência das idéias sobre este país, até mesmo entre homens cultos e interessados pela política, bem que o Brasil seja, sem dúvida alguma, destinado a ser um fator dos mais importantes no desenvolvimento ulterior de nosso mundo.

Toda a ciência provém da dor. A dor procura sempre a causa das coisas, enquanto o bem-estar se inclina a estar quieto e a não olhar para trás.

Sempre os que dizem de antemão que lutam em nome de Deus são pessoas menos pacíficas do mundo: como crêem que recebem mensagens celestiais, têm os ouvidos surdos para qualquer palavra de humanidade.

Só goza a vida aquele que viva para viver e se lhe entregue livre e prodigamente. Todo aquele que fixa uma meta apenas a toca. O artista plasma, geralmente, o que não chega a viver.

A vida não dá coisa alguma sem retribuição e sobre cada coisa concedida pelo destino, há secretamente um preço, que cedo ou tarde deverá ser pago.

A primeira mostra de uma autêntica vocação política é, em todos os tempos, que um homem renuncie desde o princípio a exigir aquilo que lhe é inalcançável.

Aqueles que anunciam que lutam a favor de Deus são sempre os homens menos pacíficos da terra. Como crêem receber mensagens celestiais, têm os ouvidos surdos a qualquer palavra de humanidade.

Nada torna as pessoas mais desnaturalizadas e insubordinadas do que uma longa e constante ociosidade.

A calma é um elemento criador. Purifica, recolhe, põe em ordem as forças internas, compensando o que o desordenado movimento dispersa.