Barrow-On-Furness II
Deuses, forças, almas de ciĂȘncia ou fĂ©,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Ăguia do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer…Ă universo, novelo emaranhado,
Que paciĂȘncia de dedos de quem pensa
Em outras cousa te pĂ”e separado?Deixa de ser novelo o que nos fica…
A que brincar? Ao amor?, Ă indif’rença?
Por mim, sĂł me levanto da barrica.