Falta de amigos – A falta de amigos faz pensar em inveja ou presunção. Há pessoas que devem seus amigos à feliz circunstância de não ter motivo para a inveja
Frases de Friedrich Nietzsche
735 resultadosDescobrir profundidade em tudo, eis uma qualidade incómoda: faz com que se gastem incessantemente os olhos e que por fim se encontre sempre mais do que aquilo que se desejava.
Em toda a religião, o homem religioso é uma excepção.
O medo é o pai da moralidade.
Não me roube a solidão sem antes me oferecer verdadeira companhia.
Falar muito de si mesmo pode ser também um modo de se esconder.
Ter-se vergonha da sua imoralidade: é um degrau na escada em cujo extremo se tem também vergonha da nossa moralidade.
Algum veneno uma vez ou outra é coisa que proporciona agradáveis sonhos. E muito veneno no fim, para morrer agradavelmente.
Logo que, numa inovação, nos mostram alguma coisa de antigo, ficamos sossegados.
Elogiamos ou criticamos de acordo com a maior oportunidade que o elogio ou a crítica oferecem para fazer brilhar a nossa capacidade de julgamento.
E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.
O que fazemos em sonhos, fazemos acordados: inventamos e construímos a pessoa com quem lidamos – para em seguida esquecer que assim fizemos.
Ele não se sabe dominar; e eis esta mulher que daí conclui que será fácil dominá-lo e lança as suas redes para o apanhar; pobre mulher, em pouco tempo tornar-se-á sua escrava.
Falta de sentido histórico é o defeito hereditário de todos os filósofos.
Receio que os animais considerem o homem como um ser da sua espécie, mas que perdeu da maneira mais perigosa a sã razão animal, receio que eles o considerem como o animal absurdo, como o animal que ri e chora, como o animal desastroso.
A melhor cura para o amor é ainda aquele remédio eterno: amor retribuído.
Temo que os bichos considerem o homem como um semelhante que se privou da razão animal sadia, como um animal no delírio, que ri e que chora, como um animal infeliz.
A vontade se superar um afecto não é, em última análise, senão vontade de um outro ou de vários outros afectos.
Não há ninguém que não seja estranho a si mesmo.
Não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está à nossa altura ou é superior a nós.