Os actos de clemência dos príncipes muitas vezes não são mais do que tácticas políticas para conquistar a afeição dos povos.
Frases sobre Vez de François de La Rochefoucauld
53 resultadosA humildade é a verdadeira prova das virtudes cristãs: sem ela conservamos todos os nossos defeitos, que apenas permanecem encobertos pelo orgulho que os esconde dos outros e, muitas vezes, de nós mesmos.
O nosso orgulho aumenta muitas vezes com o que retiramos dos nossos outros defeitos.
A clemência, que passa por ser uma virtude, é, umas vezes, um acto de vaidade, outras, de preguiça, muitas, resultado do medo, mas é quase sempre a combinação dos três.
Apesar de os homens se gabarem dos seus grandes feitos, estes não são, a maior parte das vezes, resultado de grandes desígnios, mas tão-somente do acaso.
O amor da justiça é, na maior parte das vezes, tão-só o medo de se sofrer injustiças.
Por vezes, requer tanta habilidade saber aproveitar um bom conselho, como saber aconselhar-se a si mesmo.
Os grandes nomes, em vez de elevar, rebaixam aqueles que os não sabem usar.
A vontade de parecer hábil impede muitas vezes de vir a sê-lo.
O mundo recompensa mais vezes as aparências do mérito do que o mérito verdadeiro.
Chegamos sempre como novos a todas as idades da vida e muitas vezes com falta de experiência, apesar do número de anos.
Às vezes incomodamos muitas vezes os outros quando pensamos nunca poder incomodá-los.
Pode dizer-se que os vícios nos esperam, no decurso da nossa vida, como hospedeiros em cujas casas devemos sucessivamente alojar-nos; mas duvido que a experiência no-los fizesse evitar se nos fora permitido percorrer duas vezes o mesmo caminho.
Aquilo a que chamamos liberalidade não é, o mais das vezes, senão vaidade em dar, que nos agrada mais que o que damos.
Por vezes, as paixões mais violentas dão-nos tranquilidade, mas a vaidade agita-nos sempre.
É impossível amar uma segunda vez o que deixámos verdadeiramente de amar.
Na amizade como no amor, somos muitas vezes mais felizes por aquilo que ignoramos do que por aquilo que sabemos.
Muitas vezes as coisas apresentam-se ao nosso espírito de um modo mais acabado do que se tivesse sido ele a usar do seu engenho para as fazer.
Muitas vezes julgamo-nos constantes nas infelicidades quando apenas sentimos desânimo, e sofremo-las sem ousar olhá-las de frente, como os poltrões que se deixam matar por medo de se defenderem.
Às vezes, para evitar sermos enganados, é necessário ser-se grosseiro.