Os nossos pensamentos são as sombras dos nossos sentimentos, são sempre mais obscuros, mais vazios, mais simples do que estes.
Passagens de Friedrich Nietzsche
871 resultadosMuito antes de sermos capazes de criar «conceitos», nós tivemos a capacidade de criar «formas».
Esta obra é, na essência, uma crítica à modernidade – não excluídas as ciências modernas, as artes modernas, e até a política moderna -, dando também indicações acerca de um tipo oposto, bem mais que moderno, um tipo nobre, afirmativo.
A piedade opõe-se completamente à lei da evolução, lei da selecção natural.
A Minha Felicidade Depois de estar cansado de procurar Aprendi a encontrar. Depois de um vento me ter feito frente Navego com todos os ventos.
Quando se renuncia completamente a uma coisa e por muito tempo, se porventura a voltamos a encontrar, quase acreditamos que a descobrimos; e qual não é a felicidade do homem que descobre! Sejamos mais sábios do que a serpente que fica tempo demais deitada ao mesmo sol.
Aquele era frio nas suas relações e exigente nas suas escolhas. Mas de um só golpe e para sempre estragou a sua companhia. A isso chama o seu casamento.
Ajuda-te a ti mesmo: então todos os outros te ajudarão. Princípio do amor ao próximo.
Para resistir aos elogios e às reprovações não há receitas. Para que os elogios e as reprovações tenham para nós sentido, só formando um círculo, em que haja conhecimento dos nossos desígnios e das nossas normas.
A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.
A crença forte só prova a sua força, não a verdade daquilo em que se crê.
Os poetas são impudicos para com as suas vivências: exploram-nas.
O Estado é onde todos bebem veneno, os bons e os maus; onde todos se perdem a si mesmo, os bons e os maus; onde o lento suicídio de todos se chama a vida.
Quando você olha demais dentro de um abismo, o abismo olha dentro de você.
A Sinceridade Habitual não Passa de uma Máscara
Toda a acção é necessariamente mal conhecida. Para que não expressemos contradições de momento a momento, precisamos de uma máscara – como acontece se quisermos ser sedutores. Mas é preferível conviver com os que mentem conscientemente, porque esses também sabem ser verdadeiros conscientemente. Porque, a sinceridade habitual não passa de uma máscara, da qual não temos consciência.
Nós fazemos acordados o que fazemos nos sonhos: primeiro inventamos e imaginamos o homem com quem convivemos – para nos esquecermos dele em seguida.
O que existe de melhor numa grande vitória é tirar ela ao vencedor o receio da derrota. «Porque é que», diz consigo, «não hei-de também ser derrotado ao menos uma vez? Sou agora suficientemente rico para isso.».
O homem deve amar a paz como meio para outras guerras!
O homem precisa daquilo que em si há de pior se pretende alcançar o que nele existe de melhor.
O homem moral é uma espécie inferior à do homem imoral, uma espécie mais fraca. Mais ainda: ele deriva de um tipo moral, mas não é propriamente esse tipo; não passa de uma cópia, ainda que possa ser uma boa cópia, e a medida do valor que tem é-lhe dada pelo exterior.