Passagens de José Luís Nunes Martins

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A vida não tem um valor oculto que apenas alguns podem descobrir. O seu sentido resulta da construção da existência que nos é própria através de cada uma das nossas decisões.

A prática de uma qualquer virtude supõe a realização de uma grande quantidade de atos no mesmo sentido. Não há heróis de um gesto só. Ninguém chega a ser bom de um momento para o outro.

A nossa identidade constrói-se pelo que fazemos. Assim, quando nos deixamos prender e arrastar pelas algemas da monotonia, muitos de nós perdem a oportunidade de uma existência plena por não ousarem remar contra as suas próprias marés de costumes e tradições…

A verdadeira humildade é audaciosa e não encolhida, é generosa e não cobarde. Os humildes não são os tímidos, mas os artífices das grandes obras, precisamente porque sabem pouca coisa e, por isso, são capazes de aprender e de arriscar, sem receio da opinião alheia ou do fracasso.

Hoje vive-se devagar demais. Apesar das agitações e velocidades, a maior parte dos homens gira apenas em torno de si mesmo. Como se o mundo fosse apenas o eu.

O mundo é hoje como um mar de preguiçosos conformados e orgulhosos das suas frustrações. Definhando ao estonteante ritmo do «zapping» entre canais de várias formas de anúncios que prometem felicidades instantâneas. Sempre fugas.

Amar é arriscar tudo, sem garantia alguma. Apenas com a fé de que, no amor, nos cumprimos… Amar é desprender-se e perder-se… abrir-se e abandonar-se à vontade de ser feliz.

O Vento que Decidirmos Ser

Uma das mais importantes escolhas que cada um de nós deve fazer é a de escolhermos qual o foco prin-cipal da nossa atenção e cuidado. Se o mundo à nossa volta, a fim de o mudar, ou se o interior de nós mesmos.

Quase todos os bens e males da nossa existência partem do nosso interior, pelo que será aí que importa aperfeiçoar, de forma profunda, tudo o que existe no nosso íntimo.

Um dos trabalhos mais importantes de cada um de nós será o de saber bem o que queremos. O segredo da felicidade pode estar aí: alterar em nós o que nos possa estar a causar desnecessárias ansiedades. Quantas vezes desejamos algo que está fora da nosso controlo?
Existem três tipos de coisas: as que dependem apenas de nós; as que escapam por completo à nossa decisão; e, aquelas sobre as quais temos algum controlo, mas não total.

Se fizermos a nossa alegria depender de algo que não está na nossa mão, então será fácil que nos sinta-mos roubados de algo que, na verdade, nunca foi nosso. Mesmo nos casos em que o conseguimos obter, a ansiedade associada à posse, até pela iminência de o perder da mesma forma que o ganhámos,

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O que julgamos, o que dizemos, o que fazemos, estabelece a nossa identidade. Cria a nossa essência. Define-nos. Esse é um dos nossos maiores talentos: a liberdade de nos escolhermos.

Cada um de nós é a linha que vai do que sente ao que faz e que passa pelo que pensa e diz… somos o que escolhermos sentir, pensar, dizer e fazer. Somos querer.

A felicidade não é um direito nem um dever. É um dom que, de forma gratuita, se acrescenta àquilo que vamos fazendo, por entre as dores e sofrimentos desta nossa vida. Constrói-se.