A verdadeira alegria é um pedaço de vida pura, uma migalha de felicidade que subjaz a este mundo, uma forma simples de amar a vida.
Passagens de JosĂ© LuĂs Nunes Martins
237 resultadosApreciar o simples não é um falhanço mas uma graça. Neste mundo, nada é comum, nada se repete, tudo é extraordinårio.
A nossa identidade constrĂłi-se pelo que fazemos. Assim, quando nos deixamos prender e arrastar pelas algemas da monotonia, muitos de nĂłs perdem a oportunidade de uma existĂȘncia plena por nĂŁo ousarem remar contra as suas prĂłprias marĂ©s de costumes e tradiçÔes…
Quando o amor Ă© verdadeiro perdura, ainda que sem qualquer estĂmulo para continuar… O amor nĂŁo exige nada, mas espera tudo!
Que se fixe e se repita, quantas vezes for preciso, até que o mundo fique aos nossos olhos tal como realmente é: Nunca nada é sempre assim.
A verdadeira humildade Ă© audaciosa e nĂŁo encolhida, Ă© generosa e nĂŁo cobarde. Os humildes nĂŁo sĂŁo os tĂmidos, mas os artĂfices das grandes obras, precisamente porque sabem pouca coisa e, por isso, sĂŁo capazes de aprender e de arriscar, sem receio da opiniĂŁo alheia ou do fracasso.
A dignidade de cada ser humano mede-se pela sua capacidade de reconhecer que uma pessoa Ă© em si mesma um fim, nunca um meio.
Hoje vive-se devagar demais. Apesar das agitaçÔes e velocidades, a maior parte dos homens gira apenas em torno de si mesmo. Como se o mundo fosse apenas o eu.
Ninguém chega ao céu sem feridas, mas também é verdade que ninguém lå entra sem um sorriso.
O mundo Ă© hoje como um mar de preguiçosos conformados e orgulhosos das suas frustraçÔes. Definhando ao estonteante ritmo do «zapping» entre canais de vĂĄrias formas de anĂșncios que prometem felicidades instantĂąneas. Sempre fugas.
Amar Ă© arriscar tudo, sem garantia alguma. Apenas com a fĂ© de que, no amor, nos cumprimos… Amar Ă© desprender-se e perder-se… abrir-se e abandonar-se Ă vontade de ser feliz.
NĂŁo somos seres perfeitos a quem o erro degrada, mas antes seres imperfeitos a quem o erro pode ensinar.
O Vento que Decidirmos Ser
Uma das mais importantes escolhas que cada um de nós deve fazer é a de escolhermos qual o foco prin-cipal da nossa atenção e cuidado. Se o mundo à nossa volta, a fim de o mudar, ou se o interior de nós mesmos.
Quase todos os bens e males da nossa existĂȘncia partem do nosso interior, pelo que serĂĄ aĂ que importa aperfeiçoar, de forma profunda, tudo o que existe no nosso Ăntimo.
Um dos trabalhos mais importantes de cada um de nĂłs serĂĄ o de saber bem o que queremos. O segredo da felicidade pode estar aĂ: alterar em nĂłs o que nos possa estar a causar desnecessĂĄrias ansiedades. Quantas vezes desejamos algo que estĂĄ fora da nosso controlo?
Existem trĂȘs tipos de coisas: as que dependem apenas de nĂłs; as que escapam por completo Ă nossa decisĂŁo; e, aquelas sobre as quais temos algum controlo, mas nĂŁo total.Se fizermos a nossa alegria depender de algo que nĂŁo estĂĄ na nossa mĂŁo, entĂŁo serĂĄ fĂĄcil que nos sinta-mos roubados de algo que, na verdade, nunca foi nosso. Mesmo nos casos em que o conseguimos obter, a ansiedade associada Ă posse, atĂ© pela iminĂȘncia de o perder da mesma forma que o ganhĂĄmos,
Aquele que quer ser feliz deve dar-se. Ser é amar e amar é dar-se. Ninguém pode ser nada senão na sua relação com os outros e com o mundo.
O que julgamos, o que dizemos, o que fazemos, estabelece a nossa identidade. Cria a nossa essĂȘncia. Define-nos. Esse Ă© um dos nossos maiores talentos: a liberdade de nos escolhermos.
A realidade não é linear: amanhã não estaremos mais próximo da morte do que estamos hoje. à o que faço que me aproxima ou me distancia.
Cada um de nĂłs Ă© a linha que vai do que sente ao que faz e que passa pelo que pensa e diz… somos o que escolhermos sentir, pensar, dizer e fazer. Somos querer.
A felicidade nĂŁo Ă© um direito nem um dever. Ă um dom que, de forma gratuita, se acrescenta Ă quilo que vamos fazendo, por entre as dores e sofrimentos desta nossa vida. ConstrĂłi-se.
Ninguém tem direito à felicidade, apenas o dever de ser digno dela através do amor. Por entre mil sofrimentos, amar é sentir o céu no coração. Sempre que alguém leva aos outros motivo de alegria verdadeira a sua ação é virtuosa e, portanto, feliz.
Sem as referĂȘncias do passado e sem as responsabilidades do futuro, o momento nĂŁo Ă© presença, Ă© ausĂȘncia.