Nunca se sabe aquilo que basta. Talvez baste um poema, uma coisa mĂnima, viva, nossa, uma coisa sub-reptĂcia para empunhar diante do implacável acordo das formas exteriores. TambĂ©m pode ser que nada baste. E nesse caso tanto faz escrever um romance ou cem poemas ou apenas um poema, ou ler ou emendar o cĂ©u astronĂłmico ou manter-se parado no meio de um jardim hĂşmido e silencioso, Ă noite. AtĂ© pode suceder que a morte nĂŁo seja bastante.