Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência.
Frases Curtas de Mariano José Pereira da Fonseca
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Os pequenos inimigos, ainda que menos danosos, são sempre mais incómodos que os grandes.
Há empregos em que é mais fácil ser homem de bem, que parecê-lo ou fazê-lo crer.
A morte que desordena muitas coisas, coordena muitas outras.
A dissimulação algumas vezes denota prudência, mas ordinariamente fraqueza.
Os sábios duvidam mais que os ignorantes; daqui provém a filáucia destes e a modéstia daqueles.
A virtude é comunicável, mas o vício contagioso.
Aquele que se envergonha ainda não é incorrigível.
O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.
A razão destrói nos homens as criações da sua própria imaginação.
O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio.
Quem não pode ou não sabe acumular, nunca chega a ser sábio nem rico.
As revoluções, que regeneram as nações velhas, arruinam e fazem degenerar as novas.
Adular os tolos é um meio ordinário de os desfrutar; os velhacos empregam-no eficazmente.
Os governos tendem à monarquia, como os corpos gravitam para o centro da terra.
A avareza contribui muito para a longevidade, pela dieta e abstinência.
Os grandes homens em certas relações são pequenos homens em outras.
As esperanças, quando se frustram, agravam mais os nossos infortúnios.
A liberdade que nunca é suficiente para os maus é sempre sobeja para os bons.
A economia com o trabalho é uma preciosa mina de ouro.