Sou, em absoluto, contra a pena de morte. Decide-se que um homem falhou definitivamente. Mas quem tem o direito de dizer que um homem falhou assim? Ninguém! A mais bela definição de Homem – a de Rousseau – é que ele é um ser perfectível, capaz, pela sua própria natureza, de se aperfeiçoar sempre, por mais nefasto que tenha sido o seu passado. Além disso, o homem tem direitos naturais que ninguém pode retirar. E o direito básico, primeiro, é o direito à vida. Digo mesmo que não há uma democracia real onde há pena de morte, onde o Estado assassina, legalmente, cidadãos.