Passagens de Masaharu Taniguchi

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Até mesmo um arbusto ou capim encerra em si a força misteriosa do Universo. Então, que dizer do ser humano? Não penses que os sofrimentos e as tristezas do ser humano não têm sentido. Eles são as trevas que antecedem a alvorada da alma, na qual a mente do homem desperta para a força misteriosa do Universo. Suportando os sofrimentos e as tristezas durante algum tempo, surgirá na alma a aurora da verdadeira alegria.

Como expulsar de casa o ‘falso eu’? Sendo um impostor ou um ladrão, ele fugirá por si mesmo quando o ‘Eu verdadeiro’ voltar para casa.

Se o aparelho digestivo apenas enviar nutrientes para os demais órgãos e recusar-se a ser nutrido, acabará destruindo a si próprio e o organismo todo.

Os químicos, observando uma mesa de madeira, consideram as cadeias de átomos que a constituem, e pensam: ela tem tantos átomos de carbono, ligados a tantos átomos de hidrogênio, etc. Os botânicos classificam as mesas segundo a espécie de madeira usada, como por exemplo: mesa de carvalho, de keyaki, de sândalo, etc. Mas a Seicho-No-Ie vê o Amor e a Vida até mesmo numa mesa, que é aparentemente um objeto inanimado, e a reverencia.

De nada adianta acreditar abstratamente em Deus, sem ter a noção correta de ‘quem Ele é’. Uma crença errônea pode até provocar desgraças.

Se alguém te oferecer ajuda, recebe-a docilmente e agradece-lhe; se receberes ajuda e ficares fartamente suprido, poderás oferecer ajuda a qual dela necessitar. Esta é a circulação do amor, é a vida de gratidão e retribuição.

É preciso que a humanidade, da mesma forma que considera ignominioso o mau caráter, passe a considerar a doença como algo ignominioso. Isto porque a doença é sombra da distorção da mente.

Um dos aspectos da perseverança é a fé. Se não consegues perseverar é porque te falta fé. Aquele que persevera com fé, finalmente alcança grande evolução.

Ter utilidade é importante. Não menospreze a utilidade. Um objeto útil, quando impregnado de amor e Vida, torna-se uma perfeita obra de arte.

A arte japonesa caracteriza-se pela fusão do indivíduo com a Natureza. Mostra-a bem a arquitetura clássica japonesa. Fusão do indivíduo com a Natureza – eis o ‘caminho segundo a vontade de Deus’. O modo de viver com arte consiste em vivificar a Vida, anulando o ego, o pequeno eu.

O amor é a ‘força vivificante’ irradiada pela Vida. Somente dentro dessa ‘força vivificante’ é que todos os seres se desenvolvem.

Mesmo no aparente inferno existe o paraíso. É feliz aquele que compreende que o homem é ‘totalmente livre, mesmo estando amarrado’.

Quem faz pouco caso de um instante desperdiça a vida toda. Se as abelhas menosprezassem um pingo de néctar que fosse, jamais poderiam produzir mel suficiente para preencher os favos. Elas conseguem armazenar grande quantidade de mel, porque colhem em todas as oportunidades as minúsculas porções de néctar das flores.