A verdade sempre vem à tona.
Passagens sobre Verdade
2286 resultadosNa verdade, não existe outro ‘eu’ além do ‘Eu eterno’, infinitamente belo, sublime e perfeito. O ‘eu’ que se apega à matéria e sofre é o ‘falso eu’. Mas isso não significa que o ‘falso eu’ seja uma existência real. Dizer que o ‘falso eu’ está manifestado, significa que o ‘Eu verdadeiro’ se encontra ausente.
Quando Deus nos encaminha àquilo que temos capacidade de amar com maior verdade, está nos encaminhando a ele próprio.
O problema das pessoas é pensarem que para ser sentido tem de ser difícil, que para ser verdade tem de ser demorado.
A verdade gera ódio.
Àqueles que custam a compreender a Verdade, não há outro meio senão avançar às cegas.
Mesmo que envolvamos um diamante com lama e imundícies, ele próprio não se macula. O diamante permanece limpo e puro sob a sujeira. O que está sujo é apenas a sujeira. Assim também é a essência espiritual do ser humano: por mais que o homem se envolva com pecados, jamais fica maculado; apenas encobre sua natureza verdadeira. É isto que queremos dizer quando afirmamos que ‘neste mundo não há um pecador sequer’. Na verdade, o que é pecaminoso é unicamente o pecado e não o ser verdadeiro, isento de pecado.
Na verdade, os homens ofendem ou por medo ou por ódio
Amar é sorrir por nada e ficar triste sem motivos, é sentir-se só no meio da multidão, é o ciúme sem sentido, é ser feliz de verdade
Para olhos tortos a verdade pode ter um rosto desvirtuado.
Todas as culturas se fundam mais sobre preconceitos do que sobre verdades.
Usar de polidez é uma tarefa difícil, pois exige que testemunhemos grande consideração por todas as pessoas, enquanto a maior parte delas não merece nenhuma; ademais, precisamos simular o mais vivo interesse por elas, quando em verdade temos de estar contentes por não o sentirmos. Unir polidez com orgulho é uma obra-prima.
Esta covardia mole e tímida que não deixa nem ver, nem seguir a verdade.
Disputas Empobrecedoras
As disputas deviam ser regulamentadas e punidas como outros crimes verbais. Que defeitos não suscitam e acumulam em nós, reguladas e governadas como são pela cólera! Começamos por ser inimigos das razões e acabamos por o ser dos homens. Só aprendemos a discutir para contraditar, e, à força de se contraditar e ser-se contraditado, vem a acontecer que o fruto do discutir é perder e aniquilar-se a verdade. Assim, Platão, na República, proíbe o seu exercício aos espíritos ineptos e mal formados.
Porque nos havemos de pôr a caminho, para descobrir a verdade, com quem não tem passo nem andamento que sirvam? Não se prejudica o assunto quando o deixamos para procurar o meio de o tratarmos; não falo dos meios escolásticos e artificiais, falo dos meios naturais, dum entendimento são. Que sucederá por fim? Cada um puxa para o seu lado; perdem de vista o essencial, põem-no de parte na confusão do acessório.
No fim de uma hora de tormenta já não sabem o que procuram; um está em cima, outro em baixo, outro para o lado. Uns demoram-se com as palavras e com as comparações; outros não entendem o que se lhes objecta, tanto se entusiasmam: só pensam neles,
Toda pessoa que diz sempre a verdade acaba sendo apanhada em flagrante.
Com uma mentira se apanha uma verdade.
Já Está na Altura de Perder as Ilusões
As ilusões das pessoas vão mudando. Quando são jovens, têm a ilusão do amor; pensam que o amor talvez consiga abrir as portas de todos os mistérios. O amor abre realmente as portas, não as dos mistérios, mas as das misérias. Há outros indivíduos a quem só interessa ganhar dinheiro. Quando perguntaram a Henry Ford: «Ganhou mais dinheiro do que qualquer outra pessoa no mundo. Agora que chegou ao topo, como se sente?», ele respondeu: «Completamente frustrado, porque no topo não existe nada. O que aprendi ao longo de toda a minha vida foi a subir escadas. Fui subindo, na esperança de que no degrau seguinte pudesse estar a realização, mas a realização nunca se alcança.»
Quando as pessoas perdem as suas esperanças, ilusões e sonhos mundanos, então mudam e começam a ter esperança no crescimento espiritual, em Deus e no paraíso. Estas são as mesmas pessoas e as mesmas mentes que não aprenderam absolutamente nada.
A não ser que não possua quaisquer tipo de ilusões – o que significa que já não pensa no amanhã não conhecerá a verdade pura da existência, que apenas existe nesse momento. Não se encontrará em sintonia com o mesmo, e, portanto,
Censura e Criatividade
Dos déspotas provêm, até certo ponto, os pensadores. A palavra acorrentada é terrível. O escritor duplica e triplica o seu estilo, quando um senhor impõe silêncio ao povo. Sai desse silêncio certa plenitude misteriosa que se filtra e se condensa em bronze no pensamento. A compreensão na história produz a concisão no historiador. A solidez granítica de tal ou tal prosa célebre não é mais do que um amontoamento feito por um tirano.
A tirania constrange o escritor a circunscrições de diâmetro, que são alargamentos de força. O período ciceroniano, apenas suficiente para Verres, sobre Calígula embotar-se-ia. Quanto menor for a exuberância da frase, maior será a intensidade do golpe. Sirva de exemplo a concisão de Tácito no exprimir e a sua veemência no pensar. A honestidade de um grande coração, condensada em justiça e em verdade, fulmina.
O irracional respeito à autoridade é o maior inimigo da verdade.
Este Amor Infinito e Imaculado
Querida, o teu viver era um letargo,
Nenhuma aspiração te atormentava;
Afeita já do jugo ao duro cargo,
Teu peito nem sequer desafogava.
Fui eu que te apontei um mundo largo
De novas sensações; teu peito ansiava
Ouvindo-me contar entre caricias,
Do livre e ardente amor tantas delicias!Não te mentia, não. Sentiste-o, filha,
Esse amor infinito e imaculado,
Estrela maga que incessante brilha
Da alma pura ao casto amor sagrado;
Afecto nobre que jamais partilha
O coracão de vícios ulcerado.
Não sentes, nem recordas, já sequer?
Quem deste amor te despenhou, mulher ?Eu não! Se muitos crimes me desluzem,
Se pôde transviar-me o seu encanto,
Ao menos uma só não me recusem,
Uma virtude só: amar-te tanto!
Embora injúrias contra mim se cruzem,
Cuspindo insultos neste amor tão santo,
Diz tu quem fui, quem sou, e se é verdade
O opróbrio aviltador da sociedade.