Não há papéis pequenos, só actores pequenos.
Passagens sobre Atores
69 resultadosA razão é historiadora, as paixões são atrizes.
Eu por mim sonhava com você em todas as cores, mas meus sonhos são que nem cinema mudo, e os atores já morreram há tempos.
A Beleza da Tragédia
É frequente desencadearem-se as verdadeiras tragédias da vida de uma maneira tão pouco artística que nos magoam com a sua crua violência, a sua tremenda incoerência, carecendo absolutamente de sentido, sem o mínimo estilo. Afectam-nos do mesmo modo que a vulgaridade. Causam-nos uma impressão de pura força bruta contra a qual nos revoltamos. Por vezes, porém, cruzamo-nos nas nossas vidas com uma tragédia repassada de elementos de beleza artística. Se esses elementos estéticos são autênticos, todo o episódio apela à nossa apreciação do efeito dramático. De repente deixamos de ser actores e passamos a espectadores da peça. Ou antes, somos ambas as coisas. Observamo-nos, e todo o encanto do espectáculo nos arrebata.
O close-up diz tudo, é então que um ator mostra o que tem aprendido, ensaiado. O comportamento se torna mais evidente para a platéia. Em um close-up, o público está a centímetros de distância, e seu rosto se transforma no palco.
Quando um actor finalmente aprende a interpretar todos os tipos de papéis, geralmente já está velho demais para eles, e só pode interpretar alguns poucos.
Representar não é a realidade – é mais cruel do que a realidade. É um acto de crueldade que o actor inflige a si mesmo. Essa crueldade tem a ver com a lucidez e isso é algo de muito temível.
Eu sou uma atriz para mim. Eu finjo que sou uma determinada pessoa mas na realidade não sou nada.
O mundo é um palco. E todos os homens e mulheres são apenas atores. Representamos muitos papéis na nossa vida…