Entre o Bater Rasgado dos PendÔes
Entre o bater rasgado dos pendÔes
E o cessar dos clarins na tarde alheia,
A derrota ficou: como uma cheia
Do mal cobriu os vagos batalhÔes.Foi em vão que o Rei louco os seus varÔes
Trouxe ao prolixo prélio, sem idéia.
Ăgua que mĂŁo infiel verteu na areia â
Tudo morreu, sem rastro e sem razÔes.A noite cobre o campo, que o Destino
Com a morte tornou abandonado.
Cessou, com cessar tudo, o desatino.Só no luar que nasce os pendÔes rotos
Mostram no absurdo campo desolado
Uma derrota herĂĄldica de ignotos.