Passagens sobre Criação

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As quatro condições elementares para a felicidade são: vida ao ar livre, amor de mulher, ausência de qualquer ambição e a criação de um novo e belo ideal.

O Que Nos Impede de Agir

Muitas vezes já sabemos o que queremos, quais são os próximos passos a dar rumo à concretização do nosso desejo e, ainda assim, não passamos à ação. Onde é que estamos ancorados, afinal? O que é que nos prende? O maior inimigo da ação é o medo e é precisamente ele que nos impede de agir e, por consequência, de atingir os nossos objetivos. O medo amarra-nos a mente e ainda que o corpo esteja solto que nem uma mola e fresco como uma alface, nada conseguirá fazer. A única arma capaz de deter este monstro é a coragem, pois só munidos dela o conseguiremos encarar de frente e acredita, uma vez olhos nos olhos, o medo desiste sempre primeiro. E desiste porquê? Porque o medo é uma criação da nossa cabeça. Nós inventámo-lo dando razão aos nossos educadores, acreditando que os medos deles eram também os nossos, ou aquando de uma experiência pessoal menos feliz que tivemos com algo ou alguém, ficando com medo de sofrer de novo, de ser novamente enganado ou incapaz outra vez. Independentemente do que sintas e qual a razão para o sentires, uma verdade é absoluta, apenas tu o conseguirás derrotar, mas para isso precisas da composição emocional da coragem,

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O Valor da Obra de Arte

A fonte imediata da obra de arte é a capacidade humana de pensar, da mesma forma que a «propensão para a troca e o comércio» é a fonte dos objectos de uso. Tratam-se de capacidades do homem, e não de meros atributos do animal humano, como sentimentos, desejos e necessidades, aos quais estão ligados e que muitas vezes constituem o seu conteúdo.
Estes atributos humanos são tão alheios ao mundo que o homem cria como seu lugar na terra, como os atributos correspondentes de outras espécies animais; se tivessem de constituir um ambiente fabricado pelo homem para o animal humano, esse ambiente seria um não mundo, resultado de emanação e não de criação. A capacidade de pensar relaciona-se com o sentimento, transformando a sua dor muda e inarticulada, do mesmo modo que a troca transforma a ganância crua do desejo e o uso transforma o anseio desesperado da necessidade – até que todos se tornem dignos de entrar no mundo transformados em coisas, reificados. Em cada caso, uma capacidade humana que, por sua própria natureza, é comunicativa e voltada para o mundo, transcende e transfere para o mundo algo muito intenso e veemente que estava aprisionado no ser.

Em toda a obra de criação há um fio condutor, nem sempre facilmente discernível, que lhe dá unidade – um fio discreto ou evidente, da maior importância, pois é um dos sinais da sua autenticidade.

Para a formação da consciência pública, para a criação de determinado ambiente, dada a ausência de espírito crítico ou a dificuldade de averiguação individual, a aparência vale a realidade, ou seja: a aparência é uma realidade política.

Reverencia mais a Deus. Deus é o único Criador. Não penses que existem coisas más criadas por Deus. Não penses que dentre as criações de Deus exista a imperfeição denominada ‘doença’.

A primeira forma de indiferença na sociedade humana é para com Deus, da qual nasce também a indiferença para com o próximo e para com a Criação.

Quando se fala de ciência, o pensamento vai imediatamente para a capacidade do homem de conhecer sempre melhor a realidade que o circunda e de descobrir as leis da natureza e do Universo. A ciência que vem do Espírito, porém, não se limita ao conhecimento humano; é um dom especial, que nos leva a discernir, através da Criação, a grandeza e o amor de Deus e a sua relação profunda com todas as criaturas.

Se é necessária uma salutar atenção à salvaguarda da Criação, da pureza do ar, da água e dos alimentos, tanto mais devemos salvaguardar a pureza daquilo que temos de mais precioso: os nossos corações e as nossas relações. Esta «ecologia humana» ajudar-nos-á a respirar o ar puro que provém das coisas belas, do amor, da santidade.

A natureza é uma Bíblia a céu aberto. A criação é uma parábola sem fim, para ler e contemplar. Um campo de terra arado… quanta beleza e fragilidade! Uma vinha flamejante de rebentos… quantas coisas nos diz sobre o sentido misterioso do nosso destino! Uma granizada inesperada e todos os esforços do camponês se esfumam, depredando os frutos de um longo e paciente trabalho. A natureza fala-nos da vida, que umas vezes dá e outras vezes tira.

Senhor, ensina-nos a contemplar-Te na beleza da Criação, desperta a nossa gratidão e o nosso sentido de responsabilidade.

Amar

Amar não deve ser desfortuna.
O cio transfunde
a lagartixa e o homem
na criação tenaz.
E o buxo, o pólen
e as primeiras folhas
da vinha virgem. Amor
não tem quaresma,
nela impetuoso regressa e copula.

O Homem e a Máquina

À técnica seria absurdo que a recusássemos, lhe recusássemos a espantosa facilitação da vida, por mais que a essa vida ela perturbe – como aos seus doutrinadores. Uma máquina é pura, desde a inocência com que se nos revela, ou seja precisamente a exterioridade em que se nos dá. Mas uma inocência é uma abertura à realização do que o não é. O destino de uma máquina tem o destino que lhe dermos, e um dos piores é o finalizá-la nela própria. Assim e para lá da criação do seu próprio espaço, por uma máquina, da alteração que a sua própria existência em nós promove, todo o problema se decide no lugar-comum desta alternativa: remeter a máquina ao homem ou degradar o homem à máquina.

Não há mal-entendidos, não há dúvidas, não há expectativas, não há invenções nem criação de enredos quando uma pessoa se respeita, é verdadeira consigo mesma e assertiva para com o mundo.

Uma Vida Exterior Simples e Modesta Só Pode Fazer Bem

Uma vida exterior simples e modesta só pode fazer bem, tanto ao corpo como ao espírito. Não creio de modo algum na liberdade do ser humano, no sentido filosófico. Cada um age não só sob pressão exterior como também de acordo com a sua necessidade interior. O pensamento de Schopenhauer: «O homem pode, na verdade, fazer o que quiser, mas não pode querer o que quer», impressionou-me vivamente desde a juventude e tem sido para mim um consolo constante e uma fonte inesgotável de tolerância. Esse conhecimento suaviza benéficamente o sentimento de responsabilidade levemente inibitório e faz com que não tomemos demasiado a sério, para nós e para os outros, uma concepção de vida que justifica de modo especial a existência do humor.
Do ponto de vista objectivo, pareceu-me sempre desprovido de senso querer-se indagar sobre o sentido ou a finalidade da própria existência ou da existência da criação. E, no entanto, cada homem tem certos ideais, que o orientam nos seus esforços e juízos. Neste sentido o bem-estar e a felicidade nunca me pareceram um fim em si (chamo a esta base ética o ideal da vara de porcos). Os ideais que me iluminavam e me encheram incessantemente de alegre coragem de viver foram sempre a bondade,

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