Ambos
VĂŁo pela estrada, Ă margem dos caminhos
Arenosos, compridos, salutares,
Por onde, a noite, os lĂmpidos luares
DĂŁo Ă s verduras leves tons de arminhos.Nuvens alegres como os alvos linhos
Cortam a doce compridĂŁo dos ares,
Dentre as canções e os tropos singulares
Dos inefáveis, meigos passarinhos.Do céu feliz na branda curvidade,
A luz expande a inteira alacridade,
O mais supremo e encantador afago.E com o olhar vibrante de desejos
VĂŁo decifrando os trĂŞmulos arpejos,
E as reticĂŞncias que produz o vago.