Ocasos
Morrem no Azul saudades infinitas
MistĂ©rios e segredos inefáveis…
Ah! Vagas ilusões imponderáveis,
Esperanças acerbas e benditas.Ă‚nsias das horas mĂsticas e aflitas,
De horas amargas das intermináveis
Cogitações e agruras insondáveis
De febres tredas, trágicas, malditas.Cogitações de horas de assombro e espanto
Quando das almas num relevo santo
Fulgem de outrora os sonhos apagados.E os bracos brancos e tentaculosos
Da Morte, frios, álgidos, nervosos,
Abrem-se pare mim torporizados.