Passagens sobre Mulheres

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Frases sobre mulheres, poemas sobre mulheres e outras passagens sobre mulheres para ler e compartilhar. Leia as melhores citações em Poetris.

Uma igreja sem as mulheres é como o Colégio Apostólico sem Maria. O papel das mulheres  na Igreja não é apenas a maternidade; é mais forte; é mesmo o ícone da Virgem, de Nossa Senhora é mais importante do que os Apóstolos! A igreja é feminina: é esposa, é mãe, é mestra.

O arqueólogo é o melhor marido que uma mulher pode ter; quanto mais velha ela fica, mais interesse ele tem por ela.

A Guerra

E tropeçavam todos nalgum vulto,
quantos iam, febris, para morrer:
era o passado, o seu passado — um vulto
de esfinge ou de mulher.

Caíam como heróis os que não o eram,
pesados de infortúnio e solidão.
(Arma secreta em cada coração:
a tortura de tudo o que perderam.)

Inimigos não tinham a não ser
aquela nostalgia que era deles.
Mas lutavam!, sonâmbulos, imbeles,
só na esp’rança de ver, de ver e ter
de novo aquele vulto
— imponderável e oculto —
de esfinge, ou de mulher.

Soneto Do Corifeu

São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida.

E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher.

Deve andar perto uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida não quer, de tão perfeita.

Uma mulher que é como a própria Lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua.

Nunca confie na mulher que diz a verdadeira idade, pois se ela diz isso… Ela é capaz de dizer qualquer coisa.

Aos Amores!

A vida que tudo arrasta os amores também
uns dão à costa, exaustos, outros vao mais além
navegadores só solitários dois a dois
heróis sem nome e até por isso heróis

Desde que o John partiu a Rosinha passa mal
vive na Loneley Street, Heartbreak Hotel, Portugal
ainda em si mora a doce mentira do amor
tomou-lhe o gosto ao provar-lhe o sabor

Os amores são facas de dois gumes
têem de um lado a paixão, do outro os ciúmes
são desencantos que vivem encantados
como velas que ardem por dois lados

Aos amores!

No convento as noviças cantam as madrugadas
e a bela monja escreve cartas arrebatadas
“é por virtude tua que tu és o meu vício
por ti eu lanço os ventos ao precipício”

O Rui da Casa Pia sabe que sabe amar
sopra na franja, maneira de se pentear
vai à posta restante para ver quem lhe escreveu
foi uma bela monja que nunca conheceu

Aos amores!
(desordeiros irresistíveis deleituosos entranhantes
verdadeiros evitáveis buliçosos como dantes
bicolores transgressores impostores cantadores)

A Marta,

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Eu aconselho o casamento a todo o homem que vive dezoite mezes com uma mulher, e ao cabo desta eternidade de amor, ainda diz sem impostura: amo-a. Mulher que se ama, depois da convivência de dezoito meses, ama-se toda a vida, quer seja amante, quer seja esposa.

As mulheres: bolas de sabão; o dinheiro: bolas de sabão; o sucesso: bolas de sabão. Os reflexos sobre as bolas de sabão são o mundo em que vivemos.

Enclausurada

Ó Monja dos estranhos sacrifícios,
Meu amor imortal, Ave de garras
E asas gloriosas, triunfais, bizarras,
Alquebradas ao peso dos cilícios.

Reclusa flor que os mais revéis flagícios
Abalaram com as trágicas fanfarras,
Quando em formas exóticas de jarras
Teu corpo tinha a embriaguez dos vícios.

Para onde foste, ó graça das mulheres,
Graça viçosa dos vergéis de Ceres
Sem que o meu pensamento te persiga?!

Por onde eternamente enclausuraste
Aquela ideal delicadeza de haste,
De esbelta e fina ateniense antiga?!

A modéstia, quando é excessiva e se aproxima do acanhamento, ao qual no mundo se chama falta de uso – pode ser num homem quase defeito inteiro. Na mulher é sempre virtude, realce de beleza às formosas, disfarce de fealdade às que o não são.

Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar – ou para se devorar.