Passagens sobre Cultivadores

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Meus amigos, nunca digam que há plantas más ou homens maus. O que há são maus cultivadores.

A Charrua do Mal

Foram os espíritos fortes e os espíritos malignos, os mais fortes e os mais malignos, que obrigaram a natureza a fazer mais progressos: reacenderam constantemente as paixões que adormecidas – todas as sociedades policiadas as adormecem -, despertaram constantemente o espírito de comparação e de contradição, o gosto pelo novo, pelo arriscado, pelo inexperimentado; obrigaram o homem a opor incessantemente as opiniões às opiniões, os ideais aos ideais.
As mais das vezes pelas armas, derrubando os marcos fronteiriços, violando as crenças, mas fundando também novas religiões, criando novas morais! Esta «maldade» que se encontra em todos os professores do novo, em todos os pregadores de coisas novas, é a mesma «maldade» que desacredita o conquistador, se bem que ela se exprime mais subtilmente e não mobilize imediatamente o músculo; – o que faz de resto com que desacredite com menos força! – O novo, de qualquer maneira, é o mal, pois é aquilo que quer conquistar, derrubar os marcos fronteiriços, abater as antigas crenças; só o antigo é o bem! Os homens de bem em todas as épocas, são aqueles que implantam profundamente as velhas ideias para lhes dar fruto, são os cultivadores do espírito. Mas todos os terrenos acabam por se esgotar,

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Sou apenas um escritor. Um cultivador. Um jardineiro. Um florista. A minha felicidade flutua entre o estrume que deponho na raiz das palavras e o aroma que me excita quando acabo de as colher.

Se faz parte dos desígnios da Providência extirpar esses selvagens para abrir espaço aos cultivadores da terra, parece-me oportuno que o rum seja o instrumento apropriado. Ele já aniquilou todas as tribos que antes habitavam a costa

O Ciclo do Progresso

Da sociedade e do luxo que ela engendra, nascem as artes liberais e mecânicas, o comércio, as letras, e todas essas inutilidades que fazem florescer a indústria, enriquecem e perdem os Estados. A razão desse deperecimento é muito simples. É fácil ver que, pela sua natureza, a agricultura deve ser a menos lucrativa de todas as artes, porque, sendo o seu produto de uso mais indispensável para todos os homens, o preço deve estar proporcionado às faculdades dos mais pobres. Do mesmo princípio pode-se tirar a regra de que, em geral, as artes são lucrativas na razão inversa da sua utilidade, e de que as mais necessárias, finalmente, devem tornar-se as mais negligenciadas. Por ai se vê o que se deve pensar das verdadeiras vantagens da indústria e do efeito real que resulta dos seus progressos. Tais são as causas sensíveis de todas as misérias em que a opulência precipita, finalmente, as nações mais admiradas.
À medida que a indústria e as artes se estendem e florescem, o cultivador desprezado, carregado de impostos necessários à manutenção do luxo, e condenado a passar a vida entre o trabalho e a fome, abandona o campo para ir procurar na cidade o pão que devia levar para lá.

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