Quando as famĂlias trazem ao mundo as crianças, as educam na fĂ©, nos sadios valores, a contribuir para o bem da sociedade, tornam-se uma bĂȘnção para o mundo. As famĂlias podem tornar-se uma bĂȘnção para o mundo!
Passagens sobre FĂ©
556 resultadosTodos somos tocados pelas maravilhas do Deus feito menino na gruta de BelĂ©m, pelo espanto do Filho de Deus que por amor de nĂłs Se torna Filho de Maria e Se faz pequeno e frĂĄgil. Estamos vigilantes e rezamos para que esta luz interior nĂŁo se dilua e a fim de que possamos trazer para a nossa vida quotidiana, familiar e profissional, a alegria da fĂ©, que se exprime na caridade, na benevolĂȘncia, na ternura.
O Valor do que Se Ama
O homem que ama apaixonadamente, nĂŁo cura de saber o valor que os outros dĂŁo Ă mulher que ama. (…) Se o amor, por qualquer condescendĂȘncia, declina, o amante, cego ontem, abre hoje um olho, e duvida se ela efectivamente Ă© aquillo que lhe parecia ontem. Na dĂșvida, pergunta aos outros: «Que vos parece aquela mulher?» Se a delicadeza, ou boa fĂ© responde: «é uma excelente mulher», a cristalização continua. Se a mĂĄ fĂ©, ou a grosseria responde: «nĂŁo presta», o amador indeciso odeia a indiscreta resposta, e persiste na dĂșvida, que Ă© sempre de pior partido para a mulher, sujeita ĂĄ alta e baixa do mercado.
Pode haver um conhecimento do que é diabólico, mas nenhuma fé nele, pois, mais diabólico do que estå aà presente, não existe.
Indiferença em PolĂtica
Um dos piores sintomas de desorganização social, que num povo livre se pode manifestar, Ă© a indiferença da parte dos governados para o que diz respeito aos homens e Ă s cousas do governo, porque, num povo livre, esses homens e essas cousas sĂŁo os sĂmbolos da actividade, das energias, da vida social, sĂŁo os depositĂĄrios da vontade e da soberania nacional.
Que um povo de escravos folgue indiferente ou durma o sono solto enquanto em cima se forjam as algemas servis, enquanto sobre o seu mesmo peito, como em bigorna insensĂvel se bate a espada que lho hĂĄ-de trespassar, Ă© triste, mas compreende-se porque esse sono Ă© o da abjecção e da ignomĂnia.
Mas quando Ă© livre esse povo, quando a paz lhe Ă© ainda convalescença para as feridas ganhadas em defesa dessa liberdade, quando começa a ter consciĂȘncia de si e da sua soberania… que entĂŁo, como tomado de vertigem, desvie os olhos do norte que tanto lhe custara a avistar e deixe correr indiferente a sabor do vento e da onda o navio que tanto risco lhe dera a lançar do porto; para esse povo Ă© como de morte este sintoma, porque Ă© o olvido da ideia que hĂĄ pouco ainda lhe custara tanto suor tinto com tanto sangue,
Os pilares da educação são: transmitir conhecimentos, transmitir maneiras de fazer, transmitir valores. Através destes transmite-se a fé. O educador deve estar à altura das pessoas que educa, deve interrogar-se sobre como anunciar Jesus Cristo a uma geração que muda.
HĂĄ cristĂŁos que parecem ter escolhido viver uma espĂ©cie de Quaresma sem PĂĄscoa. Compreendo as pessoas que se vergam Ă tristeza por causa das graves dificuldades que tĂȘm de suportar, mas Ă© preciso permitir que aos poucos a alegria da fĂ© comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angĂșstias.
A doença grave pĂ”e sempre em crise a existĂȘncia humana e suscita interrogaçÔes que nos atingem profundamente. Nestas situaçÔes, a fĂ© em Deus Ă©, por um lado, posta Ă prova, mas ao mesmo tempo revela toda a sua potencialidade positiva. NĂŁo porque a fĂ© faça desaparecer a doença, a dor ou as exigĂȘncias que dela derivam, mas porque dĂĄ uma chave com a qual poderemos compreender o mistĂ©rio do que estamos a viver.
O nosso mundo esquece Ă s vezes o valor especial do tempo passado junto ao leito dos doentes, porque somos avassalados pela pressa, pelo frenesim do fazer, do produzir, e nos esquecemos da dimensĂŁo da gratuitidade, de tomar conta. No fundo, por trĂĄs desta atitude estĂĄ com frequĂȘncia uma fĂ© morna, que esqueceu aquela palavra do Senhor que diz: «A mim mesmo o fizestes» (Mateus 25:40).
Pensais honestamente, e por isso odiais o mundo todo. Detestais os crentes porque a fĂ© Ă© um indicador de estupidez e de ignorĂąncia; e detestais os descrentes porque nĂŁo tĂȘm fĂ© nem ideal. Odiais os velhos pelas suas mentalidades ultrapassadas, e os novos pelo seu liberalismo.
Cada qual då segundo a sua fé ou segundo o seu prazer.
A Infelicidade do Desejo
Um desejo Ă© sempre uma falta, carĂȘncia ou necessidade. Um estado negativo que implica um impulso para a sua satisfação, um vazio com vontade de ser preenchido.
Toda a vida Ă©, em si mesma, um constante fluxo de desejos. Gerir esta torrente Ă© essencial a uma vida com sentido. Cada homem deve ser senhor de si mesmo e ordenar os seus desejos, interesses e valores, sob pena de levar uma vida vazia, imoderada e infeliz. Os desejos sĂŁo inimigos sem valentia ou inteligĂȘncia, dominam a partir da sua capacidade de nos cegar e atrair para o seu abismo.
A felicidade Ă©, por essĂȘncia, algo que se sente quando a realidade extravasa o que se espera. A superação das expectativas. Ser feliz Ă© exceder os limites preestabelecidos, assim se conclui que quanto mais e maiores forem os desejos de alguĂ©m, menores serĂŁo as suas possibilidades de felicidade, pois ainda que a vida lhe traga muito… esse muito Ă© sempre pouco para lhe preencher os vazios que criou em si prĂłprio.Na sociedade de consumo em que vivemos hĂĄ cada vez mais necessidades. As naturais e todas as que sĂŁo produzidas artificialmente. Hoje, criam-se carĂȘncias para que se possa vender o que as preenche e anula.
O crente aprende a ver-se a si mesmo a partir da fé que professa. A figura de Cristo é o espelho em que descobre realizada a sua própria imagem. E dado que Cristo abraça em Si mesmo todos os crentes que formam o Seu corpo, o cristão compreende-se a si mesmo neste corpo, em relação primordial com Cristo e os irmãos de fé.
Um aspeto da luz que nos guia no caminho da fĂ© Ă© tambĂ©m a «santa astĂșcia». Trata-se daquela sagacidade espiritual que nos permite reconhecer os perigos e evitĂĄ-los: «Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas» (Mateus 10:16).
Se nĂŁo fosse a referĂȘncia ao ParaĂso, o cristianismo reduzir-se-ia a uma Ă©tica, a uma filosofia de vida. Em vez disso, a mensagem da fĂ© cristĂŁ vem do CĂ©u, Ă© revelada por Deus e vai alĂ©m deste mundo. Crer na Ressurreição Ă© essencial, a fim de que os nossos atos de amor cristĂŁo nĂŁo sejam efĂ©meros e fins em si mesmos, mas se tornem uma semente destinada a desabrochar no jardim de Deus.
«Se tivĂ©sseis fĂ© como um grĂŁo de mostarda, dirĂeis a essa amoreira: “Arranca-te daĂ e planta-te no mar”, e ela havia de obedecer-vos» (Lucas 17:6).
A semente de mostarda Ă© sempre pequenĂssima, porĂ©m, Jesus diz que basta ter uma fĂ© assim, pequena, mas verdadeira, sincera, para fazer coisas humanamente impossĂveis, impensĂĄveis. Todos conhecemos pessoas simples, humildes, mas com uma fĂ© capaz de mover montanhas!
Sou um cristĂŁo «aos soluços» ou sou sempre um cristĂŁo? A cultura do provisĂłrio, do relativo, tambĂ©m entra na vivĂȘncia da fĂ©. Deus pede-nos que Lhe sejamos fiĂ©is todos os dias, nos atos do dia a dia, e acrescenta que, mesmo que Ă s vezes nĂŁo Lhe sejamos fiĂ©is, Ele Ă© sempre fiel.
A fé não se pode comprar, mas sim pedir e receber como dom. «Senhor, concede-me o dom da fé»; é uma bela oração! «Que eu tenha fé»; é uma bela oração.
Caros jovens, transportais a alegria da fé e dizei-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre; um coração jovem, mesmo aos setenta ou aos oitenta anos! Com Cristo, o coração nunca envelhece!
Recordo que, uma vez, quando era pĂĄroco, durante a missa das crianças, no dia de Pentecostes, fiz esta pergunta: «Quem sabe quem Ă© o EspĂrito Santo?» E todas as crianças levantaram a mĂŁo. Uma delas respondeu: «O paralĂtico!» Tinha ouvido «ParĂĄclito» e tinha percebido «paralĂtico»! Ă assim: o EspĂrito Santo Ă© sempre um pouco o desconhecido da nossa fĂ©.