A dor dos pobres é resignada e calma; traz às vezes consigo as aparências da revolta, mas, no fundo, é cheia dum imenso, dum infinito desapego por tudo. Os pobres vêm ao mundo já sem nada; o pouco que a vida lhes deixa é emprestado. Que lhes hão-de tirar que seja deles?! Aos pobres toda a gente chama desgraçados.