Passagens sobre Frequência

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Frases sobre frequência, poemas sobre frequência e outras passagens sobre frequência para ler e compartilhar. Leia as melhores citações em Poetris.

Com que frequência costuma vê-lo? – Todos os dias. Não podia sentir-me feliz se não o visse todos os dias. Ele é-me absolutamente necessário.

O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.

Vive Plenamente

Vê se consegues apanhar-te a lamentar-te, quer por palavras quer por pensamentos, por causa de determinada situação em que te encontres, do que as outras pessoas fazem ou dizem, do teu meio envolvente, da situação da tua vida, ou até mesmo por causa do tempo. Uma lamentação é sempre uma não aceitação daquilo que é. E traz invariavelmente consigo uma carga negativa inconsciente. Quando te lamentas, tu próprio te fazes de vítima. Quando elevas a voz, estás no teu poder. Por isso muda a situação tomando providências, levantando a voz se for necessário ou possível; deixa a situação ou aceita-a. Tudo o mais é loucura.

De certa forma, a inconsciência ordinária está sempre ligada à recusa do Agora. O Agora, evidentemente, também significa o aqui. Estás a resistir ao teu aqui e agora? Há pessoas que só estão bem onde não estão. O seu “aqui” nunca é suficientemente bom. Através da auto-observação, vê se é esse o teu caso. Estejas onde estiveres, está lá plenamente. Se achares que o teu aqui e agora é intolerável e te deixa infeliz, tens três opções à escolha: ou te retiras da situação, ou a mudas, ou a aceitas totalmente. Se quiseres tomar a responsabilidade pela tua vida,

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O Risco de Nunca termos Conhecido a nossa Verdadeira Alma

São muito raros aqueles que morrem tendo possuído verdadeiramente a sua alma. Com frequência, nem sequer a conheceram. Desde a primeira idade, tiveram na sua frente os exemplos que lhes pareciam óptimos e, a pouco e pouco, lhes moldaram, comprimiram e mascararam a sua natureza. Se essa natureza era baixa e pobre e os exemplos foram bem escolhidos, a imitação evitou mais um idiota ou delinquente.
Todavia, em muitos casos, trata-se de naturezas ricas e generosas que teriam podido dar mais do que obtiveram com o método quadrúmano – e vale muito mais um talento pequeno, mas novo, do que a imitação medíocre de um génio.
Mas quase ninguém se atreve a ser o que é e todos querem ser outros. E como nem a todos se adapta o modelo que escolheram, a imitação resulta quase sempre inferior ao modelo: um desenho tosco efectuado numa parede vale sempre mais do que uma cópia da Sibila de Miguel Ângelo.
Mas o homem não pode deixar de copiar e não faz senão copiar: é um fabricante de duplicados. Porque quer ter uma réplica do mundo, reduzida às proporções humanas e aos seus gostos.

Se acrescentas pouco ao pouco,
mas com frequência, logo esse pouco passará a ser muito.

O nosso mundo esquece às vezes o valor especial do tempo passado junto ao leito dos doentes, porque somos avassalados pela pressa, pelo frenesim do fazer, do produzir, e nos esquecemos da dimensão da gratuitidade, de tomar conta. No fundo, por trás desta atitude está com frequência uma fé morna, que esqueceu aquela palavra do Senhor que diz: «A mim mesmo o fizestes» (Mateus 25:40).

A Conversa Nunca é Imparcial

É espantoso quão fácil e rapidamente a homogeneidade ou a heterogeneidade de espírito e de ânimo entre os homens se faz manifesta na conversação: ela torna-se sensível à menor situação. Entre duas pessoas de natureza substancialmente heterogénea, que conversam sobre os assuntos mais estranhos e indiferentes, cada frase de uma desagradará mais ou menos à outra, em muitos casos irritará. Naturezas homogéneas, pelo contrário, sentem de imediato, em tudo, uma certa concordância, que, tratando-se de grande homogeneidade, logo converge para a harmonia perfeita, para o uníssono.
A partir disso, explica-se, em primeiro lugar, porque os tipos ordinários são tão sociáveis e em qualquer lugar encontram boa companhia com tanta facilidade – gente estimada, amável e honesta. Com os indivíduos incomuns acontece o contrário, e tanto mais quanto mais distintos forem, de tal maneira que, de tempos em tempos, no seu isolamento, podem alegrar-se por terem descoberto em alguém, uma fibra, por menor que seja, homogénea à sua! De facto, cada um só pode ser para outrem o que este é para ele. Espíritos verdadeiramente eminentes fazem o seu ninho nas alturas, como as águias, solitários. Em segundo lugar, isso explica por que os indivíduos de disposição igual se reúnem de imediato,

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Observando os doentes, noto que quase todos pretendem acreditar em Deus se forem curados. Mas eles estão invertendo a ordem: serão curados se acreditarem em Deus. Acreditar em Deus significa sintonizar o ‘radiorreceptor mental’ com Deus. Se não sintonizarmos o rádio com a emissora, não poderemos ouvir suas transmissões. Quem diz que não é imagem feita de matéria, nem espírito que possui apegos. Deus verdadeiro é único, é nosso criador e salvador. E para nos comunicarmos com Deus, devemos ajustar nosso ‘receptor mental’ à mesma frequência dEle.

Nossas dúvidas são traiçoeiras; e com frequência nos fazem perder o bem que poderíamos conseguir sem o medo de tentar.

Nunca nos Assemelhamos a nós Próprios

O homem não é conhecível a si próprio, porque a sua vida consiste em esforços alternados para ser o que não é, e essa transposição e substituição contínuas de almas irreais e estranhas fazem com que aquilo que na verdade e, ao contrário de Deus, pareça o que nunca é. Mesmo no mais pobre de nós existem pelo menos sete homens.
Há aquele que parece aos outros e o julgado, justamente, sabe quase sempre que não é.
Há aquele que diz ser e ele próprio sabe não ser, porque a vaidade ou medo tornam sempre mentiroso.
Há aquele que julga ser e é o mais distante da verdade, que cada um se inclina para se julgar aquilo que não é, por uma retorsão do orgulho que afasta tudo o pior, que é a maioria.
Há aquele que quereria ser, o mito pessoal de todo o homem, o sonho reservado ao futuro, aquele que depois deforma todas as autobiografias.
Aquele que finge ser para comodidade e necessidade da vida comum, onde o insensível deve mostrar-se caloroso, o avarento liberal e o vil corajoso.
Há aquele que se poderia chamar o nosso duplo desconhecido: a personalidade subconsciente,

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O Amor e o Vinho

Pense-se, por exemplo, na relação que existe entre o bebedor e o vinho. Não é verdade que o vinho oferece sempre ao bebedor a mesma satisfação tóxica, que a poesia tem comparado com frequência à satisfação erótica — comparação, de resto, aceitável do ponto de vista científico? Já alguma vez se ouviu dizer que o bebedor fosse obrigado a mudar sem descanso de bebida porque se cansaria rapidamente de uma bebida que permanecesse a mesma? Pelo contrário, a habituação estreita cada vez mais o laço entre o homem e a espécie de vinho que ele bebe. Existirá no bebedor uma necessidade de partir para um país onde o vinho seja mais caro ou o seu consumo proibido, a fim de estimular por meio de semelhantes obstáculos a sua satisfação decrescente? De modo nenhum. Basta escutarmos o que dizem os nossos grandes alcoólicos, como Bócklin, da sua relação com o vinho: evocam a harmonia mais pura e como que um modelo de casamento feliz.

Quem Aprendeu a Morrer Desaprendeu de Servir

Os homens vão, vêm, andam, dançam, e nenhuma notícia de morte. Tudo isso é muito bonito. Mas, também quando ela chega, ou para eles, ou para as suas mulheres, filhos e amigos, surpreendendo-os imprevistamente e sem defesa, que tormentos, que gritos, que dor e que desespero os abatem! Já vistes algum dia algo tão rebaixado, tão mudado, tão confuso? É preciso preparar-se mais cedo para ela; e essa despreocupação de animal, caso pudesse instalar-se na cabeça de um homem inteligente, o que considero inteiramente impossível, vende-nos caro demais a sua mercadoria. Se fosse um inimigo que pudéssemos evitar, eu aconselharia a adoptar as armas da cobardia. Mas, como isso não é possível, como ele vos alcança fugitivo e poltrão tanto quanto corajoso, De facto ele persegue o cobarde que lhe foge, e não poupa os jarretes e o dorso poltrão de uma juventude sem coragem (Horácio), e que nenhuma ilusão de couraça vos encobre, Inútil esconder-se prudentemente sob o ferro e o bronze: a morte saberá fazer-se expôr à cabeça que se esconde (Propércio), aprendamos a enfrentá-lo de pé firme e a combatê-lo. E, para começar a roubar-lhe a sua maior vantagem contra nós, tomemos um caminho totalmente contrário ao habitual.

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O que não se espera acontece com mais frequência do que o que se espera.

Importa criar e proteger «oásis de beleza» nas nossas cidades com demasiada frequência cimentadas e sem alma. Vós, artistas, sois chamados a dar a conhecer a gratuitidade da beleza.

Viver no Escuro ou na Sombra

O objecto que amamos parece-nos mais belo do que é, por isso vemos com frequência mulheres feias e mal-feitas serem adoradas e desfrutarem de grandes honras (Lucrécio), e mais feio aquele pelo qual temos aversão. Para um homem contrariado e aflito a claridade do dia parece escurecida e tenebrosa. Os nossos sentidos são não apenas alterados mas amiúde totalmente embrutecidos pelas paixões da alma. Quantas coisas vemos, que não perceberemos se tivermos o nosso espírito ocupado alhures? Mesmo com coisas bem visíveis, reconhecerás que, se não lhes aplicares o espírito, é como se desde sempre elas estivessem ausentes ou muito distantes (Lucrécio). Parece que a alma traz para o interior e transvia os poderes dos sentidos. Dessa maneira, tanto o interior como o exterior do homem são cheios de fraqueza e de mentira.
Os que compararam a nossa vida com um sonho tiveram razão, talvez, mais do que pensavam. Quando sonhamos, a nossa alma vive, age, exerce todas as suas faculdades, nem mais nem menos do que quando está em vigília; porém de modo mais frouxo e obscuro, decerto não tanto que a diferença seja como da noite para uma viva claridade, mas sim como da noite para a sombra: lá ela dorme,

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Interroguemo-nos com frequência: «Que se passa no meu coração? Que penso eu? Que sinto eu?

Presto atenção ou deixo que tudo vá e venha? Sei o que quero? Ponho à prova aquilo que quero, aquilo que desejo?» Não ponhas fé em todos os espíritos; aprende a distinguir o Espírito Santo  de tantos «espíritos negativos» que todos os dias nos tentam ao longo do caminho.

A Invisibilidade é a Condição para a Elegância

Parece-me que a invisibilidade é a condição para a elegância. A elegância acaba se for notada. Sendo a poesia a elegância por excelência, não sabe ser visível. Então, para que serve?, dir-me-eis. Para nada. Quem a vê? Ninguém. O que a não impede de ser um atentado contra o pudor, e apesar de o seu exibicionismo se exercer entre os cegos. Contenta-se em exprimir uma moral particular. Depois, esta moral particular solta-se sob a forma de obra. Exige que a deixem viver a sua vida. Faz-se pretexto para imensos mal-entendidos que se chamam a glória. A glória é absurda por resultar de um ajuntamento. A multidão cerca um acidente, conta-o a si mesma, inventa-o, perturba-o até se transformar noutro. O belo resulta sempre de um acidente. De uma quebra brutal entre hábitos adquiridos e hábitos a adquirir. Derrota, nauseia. Chega a causar horror. Quando o novo hábito for adquirido, o acidente deixará de ser acidente. Far-se-á clássico e perderá a virtude de choque. Por isso uma obra nunca é compreendida. É admitida. Se não me engano, a observação pertence a Eugène Delacroix: «Nunca se é compreendido, é-se admitido». Matisse repete com frequência esta frase.

Os calvos precisam ir ao barbeiro com certa frequência, porque em cabeça calva nascem fiapos de cabelos, finos como penugem, os quais, se deixados, crescem e enfeiam a pessoa. Contudo, este é o motivo aparente. Na verdade, tal situação é decorrente da lei mental segundo a qual ‘os que possuem pouco, perdem ainda mais.

O espírito é aquilo que foi pensado com frequência, mas que nunca foi tão bem expresso como agora.