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Aos que a felicidade É sol, virĂĄ a noite. Mas ao que nada espera Tudo que vem Ă© grato.

NĂŁo hĂĄ coisa mais terrĂ­vel que a ‘espada verbal’. Desde tempos remotos, o nĂșmero de pessoas vitimadas pela ‘espada verbal’ tem sido bem maior que o de baixas de guerras.

O Livre ArbĂ­trio

Um homem Ă© dotado de livre arbĂ­trio e de trĂȘs maneiras: em primeiro lugar, era livre quando quis esta vida; agora nĂŁo pode evidentemente rescindi-la, pois ele nĂŁo Ă© o que a queria outrora, excepto na medida em que completa a sua vontade de outrora, vivendo.
Em segundo lugar, Ă© livre pelo facto de poder escolher o caminho desta vida e a maneira de o percorrer.
Em terceiro lugar, Ă© livre pelo facto de na qualidade daquele que vier a ser de novo um dia, ter a vontade de se deixar ir custe o que custar atravĂ©s da vida e de chegar assim a ele prĂłprio e isso por um caminho que pode sem dĂșvida escolher, mas que, em todo o caso, forma um labirinto tĂŁo complicado que toca nos menores recantos desta vida.
SĂŁo esses os tĂȘs aspectos do livre arbĂ­trio que, por se oferecerem todos ao mesmo tempo formam apenas um e de tal modo que nĂŁo hĂĄ lugar para um arbĂ­trio, quer seja livre ou servo.

NĂŁo tema deus,
NĂŁo se preocupe com a morte
O que Ă© bom Ă© fĂĄcil de ter, e
O que Ă© terrĂ­vel Ă© fĂĄcil aguentar.

O mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta.

A essĂȘncia da ironia consiste em nĂŁo se poder descobrir o segundo sentido do texto por nenhuma palavra dele, deduzindo-se porĂ©m esse segundo sentido do facto de ser impossĂ­vel dever o texto dizer aquilo que diz.

A arte oferece-nos a Ășnica possibilidade de realizar o mais legĂ­timo desejo da vida – que Ă© nĂŁo ser apagada de todo pela morte.