Frases sobre Jornal

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Frases de jornal escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

A televisão é diferente. A televisão é pública e o cinema é cativo, privado. A televisão pode passar o cinema ou uma peça de teatro, mas a sua função é pública, é mostrar os acontecimentos que correm, como um jornal, quase.

Você nunca consegue obter todos os fatos de apenas um jornal,e a menos que você tenha todos os fatos, você não pode fazer julgamentos apropriados sobre o que está acontecendo.

Temos que ter cautela sobre a facilidade com que invadimos a alma dos outros. Quem nos autoriza a falar com tanta ligeireza dos outros? Nenhuma cidadania me pode dar esse direito de falar em público sobre a intimidade de seja quem for. Podemos discutir casos gerais, princípios, ideias, mas não temos o direito de trazer para o jornal os assuntos da alma e do coração de qualquer cidadão.

Considero como uma das felicidades da minha vida não escrever nos jornais; isto faz mal ao meu bolso, mas faz bem à minha consciência.

Um homem pode ser um herói se ele é um cientista, ou um soldado, ou um viciado em drogas, ou um locutor, ou um medíocre político mesquinho. Um homem pode ser um herói porque ele sofre e se desespera; ou porque ele pensa logicamente e analiticamente; ou porque ele é “sensível”; ou porque ele é cruel. Riqueza estabelece um homem como um herói, assim como a pobreza. Virtualmente qualquer circunstância na vida de um homem o tornará um herói para algum grupo de pessoas e tem uma versão mítica na cultura — na literatura, arte, teatro, ou nos jornais diários.

Se eu tivesse saúde e dinheiro e andasse, como elas andam, a aparecer em toda a parte e a receber em suas casas toda a gente de influência nos jornais, já falavam de mim porque isto é assim: quem não aparece, esquece.

Somos uma raça de acanhados homens-pássaros e em nossos voos intelectuais, elevamo-nos pouco mais alto do que as colunas dos jornais diários.

Nos meus livros quero profundamente a comunicação profunda comigo e com o leitor. Aqui no jornal apenas falo com o leitor e agrada-me que ele fique agradado.

Não se pode chamar leitura a essa tremenda quantidade de tempo que se perde com os jornais.

Vivo perturbado todos os dias, e sempre que abro um jornal, com a total injustiça social. Cada vez que me acontece alguma coisa boa materialmente – ganhar mais dinheiro -, há sempre em mim um sentimento de vergonha. Penso nas pessoas que naquele momento não sabem se têm dinheiro para almoçar e para dar almoço aos filhos.

Unir-se a uma mulher significa ouvir-se dizer: “Prefere o futebol a mim; prefere os amigos a mim; prefere o jornal a mim”, sem ter o direito de responder que sim.

Uma das maiores burlas dos nossos tempos terá sido o prestígio da imprensa. Atrás do jornal, não vemos os escritores, compondo a sós o seu artigo. Vemos as massas que o vão ler e que, por compartilhar dessa ilusão, o repetirão como se fosse o seu próprio oráculo.

O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida os livros em que há coisas essenciais.

Colecção de perplexidades e obsessões, cada crónica de jornal é, no essencial, um fragmento da biografia do seu autor.

Sou fiel a Hegel, que dizia que o jornal é a oração quotidiana do homem moderno. Mas não sou contra o digital, e se estou no estrangeiro utilizo o iPad para ler os jornais italianos.